Roteiro Urbano
Descritivo: Excelente para iniciantes que queiram praticar a observação de pássaros. São locais de fácil
acesso, como praias, corredores ecológicos de Jundú, Mata de Restinga e morros urbanos, onde podem ser
encontrados mais de 50 espécies como o Príncipe (Pyrocephalus rubinus), Gavião-caramujeiro (Rostrhamus
sociabilis), Gavião-carijó (Rupornis magnirostris), Sanã-parda (Laterallus melanophaius), Maria-faceira (Syrigma
sibilatrix), Tiê-sangue (Ramphocelus bresilius), Carão (Aramus guaraúna), Jaçanã (Jacana jacana) e são
facilmente observadas diversas espécies de Sabiás e Pica-paus, dentre outros. Nos meses de setembro a novembro,
podem ser observadas nas praias as aves limícolas migratórias que vem do hemisfério norte e param em nossa
região para se alimentar antes de seguir viagem para o hemisfério sul. Podem ser encontradas espécies de
Maçaricos, Trinta Réis, Batuiruçus entre outros.
Roteiro: Praias, Orlas, Morros e Linha Férrea.
Dica: Contrate um guia especializado em observação de pássaros.
Praias e Orlas -Nas regiões onde se encontra a faixa de areia e áreas de Jundu é possível avistar uma
grande variedade de avifauna, sejam elas comumente avistadas ao longo do ano, como também as aves sazonais e
limícolas, que muitas vezes são migratórias, carregando essa nomenclatura por se alimentarem de pequenos
invertebrados que vivem no ‘limus’ (lodo em latim). Entre as aves mais comuns sempre encontradas nessas regiões
são: Quero-quero (Vanellus chilensis), Bem-te-vi (Pitangus sulphuratus), Carcará (Caracara plancus),
Coruja-buraqueira (Athene cunicularia), Garça-branca-pequena (Egretta thula), Pombo-doméstico (Columba Lívia),
Gavião Carrapateiro (Milvago chimachima), urubu-preto (Coragyps atratus), fragata (Fregata magnificens),
gaivotão (Larus dominicanus), além das espécies limícolas e sazonais como a Curicaca (Theristicus caudatus),
Talha-mar (Rynchops niger), trinta-réis-grande (Phaetusa simplex Gmel.), tapicuru (Phimosus infuscatus), além de
algumas espécies de maçaricos, pernilongos, batuíras, dentre outros.
Praia Taniguá - O local é uma área de preservação, pertencente à Terra Indígena Piaçaguera, de fácil
acesso pelo bairro Santa Cruz, possui praia e corredor ecológico de Jundú, com Mata de Restinga bem preservados,
podendo ser avistadas aves limículas migratórias e mais de 50 outras espécies como o Príncipe (Pyrocephalus
rubinus), Gavião-caramujeiro (Rostrhamus sociabilis), Gavião-carijó (Rupornis magnirostris), Sanã-parda
(Laterallus melanophaius), Maria-faceira (Syrigma sibilatrix), Tiê-sangue (Ramphocelus bresilius), Carão (Aramus
guaraúna), Jaçanã (Jacana jacana), dentre outros.
Morro do Paranambuco - Por conta de seu mirante e grande altitude, pode-se encontrar e visualizar com
maior facilidade, aves de altitudes como urubu-preto (Coragyps atratus) e fragata (Fregata magnificens), ver
passar de pertinho as gaivotas, além de algumas épocas do ano, ser capaz de avistar trinta-réis e outras aves
migratórias. Também é possível avistar ninhos de João-de-barro (Furnarius rufus) e aves como tico-tico
(Zonotrichia capensis), tziu (Volatinia jacarina), bem-ti-vi (Pitangus sulphuratus), lavadeira mascarada entre
outros.
Linha Férrea - A antiga linha férrea da cidade se transformou naturalmente ao longo dos anos em um
grande corredor ecológico, onde nele habitam além de vasta variedade de aves, grande diversidade de insetos,
anfíbios, répteis e até pequenos mamíferos. Dentre as aves mais encontradas, temos desde as aves mais comuns
vistas no dia a dia como, sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris), joão-de-barro ou forneiro (Furnarius rufus),
Quero-quero (Vanellus chilensis) e Bem-te-vi (Pitangus sulphuratus), como também algumas não tão comuns em
algumas regiões, como a Coruja-buraqueira (Athene cunicularia), suiriri (Tyrannus melancholicus), Príncipe
(Pyrocephalus rubinus), Canário-da-terra-verdadeiro (Sicalis flaveola), tesourinha (Tyrannus savana), tico-tico
(Zonotrichia capensis), Tiê-sangue (Ramphocelus bresilius), Bigodinho (Sporophila lineola), sabiá-do-campo
(Mimus saturninus), Sabiá-una (Platycichla flavipes), pica-pau-branco (Melanerpes candidus) e tiziu (Volatinia
jacarina). É possível também às vezes, avistar gaviões como o Gavião-carijó (Rupornis magnirostris),
Gavião-carrapateiro (Milvago chimachima), Carcará (Caracara plancus) e se der sorte, presenciar voos rasantes de
Urubu-de-cabeça-vermelha (Cathartes aura), além de muitas outras aves.
Roteiro Chácara Sara
Descritivo: A Chácara Sara está localizada na região do Aguapeú. É um local de fácil acesso em área urbana,
possuindo também trilhas ecológicas com rio de leito rochoso e uma pequena cachoeira em meio à mata atlântica
preservada. São mais de 270 espécies catalogadas em uma região com mata de restinga, mata de encosta, riachos e
montanhas, onde podem ser encontradas várias espécies como o Tiê-sangue (Ramphocelus bresilius), Rendeira
(Manacus manacus), Sanã-parda (Laterallus melanophaius), Acauã (Herpetotheres cachinnans), Inambuguaçu
(Cypturellus obsoletus), Murucututu-de-barriga-amarela (Pulsatrix koeniswaldiana), Gaturamo (Euphonia violacea),
Pica-pau-de-cabeça-amarela (Celeus flavenscens), dentre outros.
Contato: Gabriel Capellari – (13) 99711-3021 / [email protected]
Roteiro Rio Itanhaém
Descritivo: Itanhaém possui a segunda maior Bacia Hidrográfica da região, com mais de 2 mil Km de extensão,
sendo 180 km navegáveis. Em suas margens, grandes extensões de manguezal, restinga e mata ciliar preservada,
onde podem ser encontradas várias espécies como o Colhereiro (Platalea ajaja), Guará (Eudocimus ruber),
Saracura-do-mangue (Aramides mangle), Martim-pescador-verde (Chloroceryle amazona), Tangará (Chiroxiphia
caudata). Também são facilmente observadas diversas espécies de Martin Pescador, Garça, Biguá, Socó, Savacu,
dentre outros.
Acesso: Através da contratação de barcos para passeios.
Dica: Contrate um guia especializado em observação de pássaros.
Rio Itanhaém - Tem sua importância histórica e econômica para o município, pois através dele circulam
embarcações destinadas ao turismo e entrada e saída de barcos pesqueiros que acessam o mar. O Rio Itanhaém
possui 7 km de extensão, desde a sua foz até a Ilha do Bairro do Rio Acima, onde há a confluência dos rios
Branco e Preto (Nascente). Proporciona lazer por apresentar vários pontos para pesca esportiva e para turismo
náutico, como jet ski, banana boat e lanchas de pequeno porte.
Roteiro Vale do Rio Branco
Descritivo: Excelente oportunidade para adquirir experiências de reconexão com a natureza. Localizado aos pés
da Serra do Mar, o Vale do Rio Branco é o local ideal para desfrutar das belezas da Mata Atlântica e realizar
lindos registros onde podem ser encontradas várias espécies como o Gavião-caboclo (Heterospizias meridionalis),
Sanã-carijó (Mustelirallus albicollis), Falcão-de-coleira (Falco femoralis), Urubu-de-cabeça-amarela (Cathartes
burrovianus), Tucano-de-bico-preto (Ramphastos vitellinus). Também são facilmente observadas diversas espécies
de Caburés, Arapaçu, Tangará, Araçari, dentre outros.
Dica: Contrate um guia especializado em observação de pássaros.
Rio Branco- O Rio Branco tem uma extensão aproximada de 30 km e com um desnível de 5 m até seu encontro
com o Rio Preto. O rio nasce da junção do Rio Capivari e do Rio Branco de Cima, e desce sem grandes quedas,
passando apenas por pequenas corredeiras até o vale do Rio Branco que corre, na parte inicial, entre duas serras
como uma calha; nesta localidade a água é mais clara por ter, em grande parte de sua extensão, fundo rochoso. O
Rio Branco é o principal responsável pelo abastecimento de água da cidade e região.
Aves Pelágicas - A maior parte das aves pelágicas de nossa região é proveniente de ilhas subantárticas como as Falklands, Georgia do Sul, Gough, Innaccessible, Tristan da Cunha, etc, e da Patagônia. Isso torna o inverno (maio-setembro) a estação onde é mais provável observar espécies como o Albatroz-de-nariz-amarelo, Albatroz-de-sobrancelha, Mandrião-chileno, Petrel-gigante-do-sul, Pardela-preta, Pinguim-de-magalhães, dentre outros. Também podem ser observadas algumas espécies que migram entre o Atlântico Sul e o Norte, como Alma-de-mestre, Mandrião-do-sul e Bobo-escuro. Em águas mais profundos e distantes da costa (a partir da isóbata de 100 m) é mais provável encontrar espécies como Pardela-de-óculos, Pomba-do-cabo, Grazina-de-barriga-mole e Grazina-mole. Raridades regionais como os faigões e os grandes albatrozes (Tristão, Errante, Real) são mais prováveis nestas águas. Também podemos observar a Alma-de-mestre, Mandrião-do-sul, Bobo-pequeno, Bobo-grande-de-sobre-branco, Mandrião-pomarino, Bobo-grandenos nos meses intermediários e durante o verão espécies como o Albatroz-de-nariz-amarelo e migrantes como Bobo-pequeno e Bobo-grande-de-sobre-escuro.
Roteiro Papagaio-de-cara-roxa
Endêmico da Floresta Atlântica, ele habita numa estreita faixa litorânea de aproximadamente 285 km entre o Paraná e o sul de São Paulo. A cidade de Itanhaém, na região do bairro do Rio Preto, possui o último dormitório (ao norte) da população do Papagaio-de-cara-roxa (Amazona brasiliensis) e é o melhor local para fazer o registro do Papagaio! A região abriga um mosaico de diferentes ecossistemas, nos quais são encontradas, além do Papagaio-de-cara-roxa, várias espécies como o Pica-pau-rei (Campephilus robustus), Macuru-de-barriga-castanha (Notharchus swainsoni) e Caburé (Glaucidium brasilianum). Também são facilmente observadas diversas espécies de saíras, tucanos, beija-flores, surucuás, choquinhas, maçaricos, saracuras, dentre outros.
Dica: Contrate um guia especializado em observação de pássaros.