Turismo Náutico

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Passeio de barco – A embarcação sai da Alameda Emídio de Souza. No roteiro, os turistas vão percorrer aproximadamente 4,5 km, desde a Boca da Barra até o encontro dos rios Preto e Branco, passando pela Ilha do Rio Acima. A embarcação vai até o Country Club, onde há uma parada de 40 minutos. Neste período, os visitantes podem nadar no rio, pescar, alugar caiaques ou pedalinhos e beliscar um petisco típico entre outras opções.
Alameda Emídio de Souza - A Alameda Emídio de Souza foi construída em meados do século XX e já passou por várias obras de urbanização. O nome do local é uma homenagem a um dos personagens mais consagrados da Cidade, o pintor, poeta e teatrólogo Emídgio de Souza. É um local muito procurado para pesca esportiva e dela se tem ótima visão dos barcos que adentram o rio, vindos do oceano ou vice-versa. Na porção central da Alameda há um trapiche que é o ponto de saída de escunas para passeios no mar e ao lado da ponte o barco que faz passeio pelos rios.
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Pedra Meia Praia - Laje do Gaivota - Formação rochosa que difere do panorama homogêneo praiano na altura do bairro Gaivota, onde só é possível o acesso em dias de maré baixa. A formação faz parte de Unidade de Conservação e é legalmente protegida. Tem sua função ambiental na proteção de aves marinhas que ali permanecem para descanso ou banho de sol.
Laje da Conceição - Está distante da costa continental itanhaense a 18 km. É uma laje de formação rochosa, possui farol de balizamento marítimo e o acesso para a Laje está condicionado à permissão da Marinha. As águas ao redor são limpas e de grande profundidade. A Laje da Conceição foi assim denominada por pertencer à então Vila de Nossa Senhora da Conceição.
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Ilha Queimada Grande - Ilha das Cobras - Com 23 hectares está localizada a 35 km da costa continental de Itanhaém, sendo visível a 61 km, tendo as dimensões de 1500 x 500 m², altura máxima de 206 metros e topografia irregular e a profundidade ao redor está em torno dos 45m. Não possui praias, somente costões rochosos. Um farol automático está instalado na parte mais plana da ilha, mantido e conservado pela Marinha do Brasil. Esta incrível ilha é reconhecida como patrimônio mundial da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e faz parte de uma Unidade de Conservação (Área de Relevante Interesse Ecológico), administrada pelo Instituto Chico Mendes. É proibido o desembarque na Ilha, devido à legislação e a presença da Jararaca-ilhoa (Bothrops insularis), serpente altamente venenosa. A denominação “Queimada Grande” tem origem no fato de, no passado, eventuais visitantes (sobretudo pescadores da região) atearem fogo na vegetação costeira para afugentar as serpentes e então poder desembarcar em terra firme. Três parceis estão localizados ao redor da ilha: Parcel do João Ilhéu (Sul), Parcel do Sudeste (Sudeste) e Saco das Bananas (Sudoeste). A Ilha Queimada Grande é ponto para mergulhadores devido à ótima visibilidade da água em seu entorno, bem como a possibilidade de ver os destroços dos navios ali naufragados , o cargueiro Tocantins e o navio mercante Rio Negro. Maiores informações: Conheça a ilha da queimada grande Biblioteca Digital
Ilha Queimada Pequena e Ilhota das Gaivotas – Ilha da Queimadinha - Situadas a uma distância de 22 km da costa são duas formações rochosas, a Ilhota das Gaivotas (rochas planas, situadas a leste) e a Ilha Queimada Pequena (montanha rochosa coberta com vegetação situada ao sul), tendo entre elas um canal de cerca de dez metros de largura por oito de profundidade. Ao redor da laje a profundidade é de cerca de 11m. A Ilha Queimada Pequena é um grande viveiro de aves marinhas que ali aportam para procriarem. Na zona primitiva (raio de 1 km da ilha) é proibida qualquer atividade de mergulho ou pesca e também é proibido o desembarque na ilha, pois está inserida em várias Unidades de Conservação. É permitida a navegação, desde que a embarcação não comporte petrechos utilizados nas atividades de pesca. O mergulho submarino só será permitido para fins de pesquisa, inclusive na Zona Primitiva, mediante autorização da administração da Unidade de Conservação. É proibido o tráfego de embarcações em condições precárias de conservação e com motores abertos e mal regulados (produzindo excesso de fumaça, derramando excessiva quantidade de óleo na água, com excesso de ruído).
Ilha do Bairro do Rio Acima - Ilha do Mauricinho – Este local nem sempre foi uma ilha. Durante a época do auge das plantações de bananas, muitos agricultores moravam nesse braço de terra e abriu-se uma "vala" onde a chata carregada de bananas pudesse passar encurtando o caminho percorrido no rio, sem precisar dar uma grande volta. A ilha é uma propriedade particular e pertence de 3 a 4 famílias de caiçaras que ali se instalaram no início do século XX e que ainda residem na ilha, vivendo hoje do turismo e de atividades ligadas à pesca, como a venda de camarões vivos para isca, e atividades náuticas como bananas boat, além de restaurante com petiscos e bebidas.
Bacia Hidrográfica de Itanhaém - A extensa área natural preservada tem 944 km2, faz do município um dos primeiros colocados na lista de preservação da Mata Atlântica. São aproximadamente 2 mil km de rios, sendo mais de 180 deles navegáveis e estes rios atraem visitantes de todo o Estado que buscam um turismo alternativo, visto que oferece grande variedade de peixes e diversidade de fauna e flora. Encontra-se permeada de rios que, unindo-se a rios que vêm de outros municípios, dá configuração à bacia hidrográfica, uma das maiores do estado de São Paulo, e drena boa parte do território da Baixada Santista.
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Rio Itanhaém - Tem sua importância histórica e econômica para o município, pois através dele circulam embarcações destinadas ao turismo e entrada e saída de barcos pesqueiros que acessam o mar. O Rio Itanhaém possui 7 km de extensão, desde a sua foz até a Ilha do Bairro do Rio Acima, onde há a confluência dos rios Branco e Preto (Nascente). Proporciona lazer por apresentar vários pontos para pesca esportiva e para turismo náutico, como jet ski, banana boat e lanchas de pequeno porte.
Rio Preto - Tendo sua nascente na região das “Lamas Negras” (Peruíbe), tem uma extensão aproximada de 30 km e um desnível de 3 m trazendo a coloração escura dos sedimentos naturais, até seu encontro com o Rio Branco. O Rio Preto é um dos mais importantes afluentes para a formação do Rio Itanhaém, após ter recebido as águas de importantes cursos d’água como o Tambotica, Taquaru, Itariru e o grande volume de águas renovadas da Lagoa do (Morro) Boacica. Devido à sua geografia, ocorrem transbordamentos de sua calha na época das cheias e chuvas, o que impede a ocupação e desmatamento das matas ciliares que estão muito bem conservadas ao longo de seu percurso e que protegem e prosperam uma imensa gama de fauna nativa.
Rio Branco - O Rio Branco tem uma extensão aproximada de 30 km e com um desnível de 5 m até seu encontro com o Rio Preto. O rio nasce da junção do Rio Capivari e do Rio Branco de Cima, e desce sem grandes quedas, passando apenas por pequenas corredeiras até o vale do Rio Branco que corre, na parte inicial, entre duas serras como uma calha; nesta localidade a água é mais clara por ter, em grande parte de sua extensão, fundo rochoso. O Rio Branco é o principal responsável pelo abastecimento de água da cidade e região.
Rio Aguapeú - Nasce em Mongaguá da junção do rio Bichoró e Mineiro, com profundidade média de 2,5 m, percorrendo todo seu percurso na planície e desembocando suas águas escuras no Rio Branco. Em determinados dias é possível verificar suas águas lado a lado com as águas claras do Rio Branco sem que se misturem, proporcionando um espetáculo sem igual.
Encontro das águas - Lindo espetáculo ocasionado pelo encontro do Rio Branco e do Rio Preto, cujas águas demoram a se misturar, pois o Rio Branco apresenta água mais clara por ter, em grande parte de sua extensão, fundo rochoso e o Rio Preto traz a coloração escura dos sedimentos naturais e fundo arenoso sendo este encontro semelhante ao fenômeno que ocorre na região da Amazônia quando o Rio Negro e o Solimões se unem.
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Rio Piaçaguera – Rio Coca Cola - Nasce na região do Gaivota, percorre pequeno trecho e desemboca no oceano com seu pequeno volume de água durante as secas, mas torna a sua passagem impossível nos dias de cheias (ou chuvas). É um rio de águas escuras que permite muito lazer em suas áreas mais largas.
Rio Mambú - Desce a Serra do Mar em pequenas quedas até atingir a planície litorânea, ainda com pequenas corredeiras e leito pedregoso. Tem seu fundo ora raso com grandes pedras, ora profundo com crateras e é um dos responsáveis pelo abastecimento de água da cidade e região. Possui águas cristalinas, mas que se tornam barrentas em dias de chuva no planalto acima, mas ainda assim livres de quaisquer tipos de poluição.
Rio Itariru - Nasce na serra na divisa entre Peruíbe e Juquitiba. Desce forte em grandes cachoeiras, com águas cristalinas até chegar ao no Rio Preto, sua foz.
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Boca da Barra - Formada pelo encontro das águas do Rio Itanhaém com o mar, fazendo parte do cenário a Praia da Saudade e a Alameda Emídio de Souza, o que a torna uma das mais belas e contempladas paisagens de Itanhaém. Por não conter ondas é ideal para prática de esportes como stand up, kitesurf, wakeboard, caiaque e passeio com moto aquática. Outras opções de lazer são os passeios de barco e banana boat e, além disso, é considerada ótima para a pesca amadora e atrai banhistas diariamente.
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Country Clube - É uma praia fluvial situado às margens da Volta do Rio Preto. Em finais de semana ou durante os dias de verão, muitos banhistas para lá se dirigem a fim de tomar banho de rio ou para prática de esportes, pois às margens do rio existe locação de caiaques e pedalinho e ainda curtir uma boa refeição com comida típica ou petiscos nos quiosques. O Country também é ponto de parada dos barcos de turismo que vem do Rio Itanhaém.