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“Consertar virou meu melhor presente a quem precisa”, diz presidente de ONG
BOA AÇÃO - Até hoje, quase 400 equipamentos já passaram pelo local, entre eles, cadeira de rodas, muleta, parapódium, andador, cama e colchão hospitalares

Maria Aparecida da Silva, de 53 anos, tem um propósito: dedicar parte do dia a consertar cadeiras de rodas e equipamentos que sirvam para a reabilitação de acidentados e pessoas com mobilidade reduzida. No início, há quase dois anos e meio, a ação era protagonizada por uma voluntária, mas ganhou força com a criação da Organização Não Governamental (ONG) Receber Doar, Doar e Receber, no bairro Vila Loty. “Minha vida deu uma guinada quando escolhi ajudar, ganhou mais cores”, ressalta Maria, a presidente.
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A fama da ONG correu pela Cidade, e hoje muitos sabem das atividades desenvolvidas pelos voluntários, que transcendem além das paredes, em parceria com a Prefeitura de Itanhaém. Até hoje, quase 400 equipamentos passaram pelo local, entre eles, cadeira de rodas, muleta (axilar e canadense), parapódium (equipamento utilizado para auxiliar na manutenção da postura), andador, cama e colchão hospitalares, que inclusive já atenderam o Centro de Reabilitação Municipal, o Fundo Social de Solidariedade, os postos de saúde, o Atendimento Domiciliar (EMAD), a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e o Hospital Regional Jorge Rossmann.
Um acidente vascular cerebral (AVC), também chamado de derrame, com convulsões, fez com que a aposentada Maria Aparecida repensasse seus conceitos e investisse parte do tempo em uma ação social. A emergência desses equipamentos fez com que ela optasse por fazer a manutenção dos que chegavam à sua casa, passou a ver a vida com outros olhos. “Quando a gente faz de coração, tudo sai melhor. Um jeito que arrumei para contribuir”, lembra. “Por causa deste problema que tive no passado, resolvi ajudar pessoas que passam pelo mesmo desafio que enfrentei há anos”.
A auxiliar de enfermagem, Rute Aguiar, precisou de uma cama especializada para a mãe que sofreu sete derrames. “Fui indicada por um médico da Cidade. Ele me contou sobre este local. Quando cheguei aqui, além dos equipamentos, conquistei amizades que pretendo levar por toda a vida”, conta. Ela diz que sente vontade de se tornar voluntária, mas o trabalho, neste momento, a impede. “É algo que quero fazer em um futuro breve”.
PEDAGÓGICO – Além do conserto, a ONG está mirando outras atividades. Desta vez, as famílias dos pacientes são convidadas para participar de oficinas e palestras com assuntos direcionados a temas que estimulam a inclusão social, tendo o envolvimento direto com assistentes sociais do Município.
Palavras-chave: entidades, pacientes, reabilitação
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