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Equoterapia proporciona desenvolvimento motor a pessoas com deficiência
TRATAMENTO - Hoje, o programa atende 32 alunos, abrangendo todos os tipos de deficiência
“Ela tinha dificuldade de pegar um copo ou um prato, derrubava com facilidade e agora está mais firme, segurando por mais tempo. O comportamento dela melhorou muito”. O emocionante depoimento é da pedagoga Adriane Roberta Nogueira, mãe da pequena Giovanna Luiza Macedo Zezito, de 11 anos, aluna há três meses do Programa Municipal de Equoterapia – Desenvolvendo a Vida. A garota já dá sinais claros de melhora na sua capacidade motora.
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A pequena Giovanna tem epilepsia e déficit intelectual leve. Ela diz estar amando as aulas e também cuidar do seu novo e fiel companheiro, o cavalo Tornado. “As aulas são muito legais. Estou gostando muito. Eu gosto de montar e andar, dar comida, escovar e de fazer carinho nele”. Adriane comemora: “Estou achando maravilhosas as aulas e o desenvolvimento dela é bem visível”.
“O cavalo é o protagonista da Equoterapia. Ao mesmo tempo em que ele é forte, grande e imponente, empresta este porte todo, a elegância e a docilidade dele para ajudar as pessoas”, afirma a coordenadora do Programa e educadora física, Camila Zanotto.
Segundo a professora, a vantagem de utilizar o cavalo no tratamento é que o caminhar do animal se assemelha ao andar do ser humano. Com isso, o movimento rítmico e repetitivo que ele produz ajuda a melhorar o tônus muscular (ligeira contração que apresenta o músculo em repouso), equilíbrio, postura, coordenação e habilidades cognitivas.
Atualmente, 32 alunos têm aulas semanais de 30 minutos no Programa de Equoterapia, num trabalho intersetorial entre as secretarias municipais de Educação, Cultura e Esportes; Saúde e Assistência e Desenvolvimento Social. A equipe multidisciplinar é composta por duas fisioterapeutas, uma educadora física, duas psicólogas e uma fonoaudióloga. As aulas iniciaram em fevereiro e terminam em dezembro, atendendo todas as idades a partir dos 3 anos, abrangendo todos os tipos de deficiência.
Além de trabalhar a atividade motora, o objetivo da Equoterapia é fortalecer o vínculo afetivo entre a pessoa e o animal, contribuindo para a socialização do praticante – como são os casos de alunos com autismo. Para trabalhar esta aproximação com o animal, os estudantes ajudam na escovação e alimentação dos cavalos.
Os participantes são sempre acompanhados por responsáveis e transportados gratuitamente até ao local, por um microônibus adaptado. O local de treinamento é a Hípica Itanhaém, localizada na Avenida Conceição de Itanhaém, s/n°, no Jardim Coronel.
Palavras-chave: alunos com deficiência, cação, equoterapia
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