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Publicado em: 19/05/2017 - Última modificação: 16/11/2020 - 13:50
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Empreendedorismo: o sonho do próprio negócio vira realidade

ECONOMIA CRIATIVA - Para se encaixar ao perfil de um microempreendedor individual, é necessário faturar no máximo R$ 60 mil por ano



O MEI é uma ótima oportunidade para quem está sem emprego e pensa em montar um pequeno negócio

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Aprender a empreender e a usar a criatividade para inovar ao montar seu próprio negócio são caminhos adotados por Maria Eva Vieira, de 73 anos, e Aline Pereira de Araújo, de 34 anos, para encarar um desafio em comum: o empreendedorismo. Acreditavam que para tornar o sonho realidade era preciso investir mais do que tinham em mãos. Hoje, elas descobriram o microempreendedor individual, o MEI, e trabalham estratégias para um bom posicionamento no mercado de trabalho.

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O atual momento encorajou Maria Eva a montar uma sorveteria no Centro da Cidade. Um sonho de nove anos que se tornou possível há quase dois meses. “Estou ansiosa para empreender. O MEI é uma ótima oportunidade para quem está sem emprego e pensa em montar um pequeno negócio, principalmente porque não é burocrática a quem não tem capital de giro para investir”, diz a proprietária, que já pensa em migrar para o micronegócio. “Este é um passo importante que pretendo dar no futuro”.

Para se encaixar ao perfil de microempreendedor individual, é necessário faturar no máximo até R$ 60 mil por ano e não ter participação em outra empresa como sócio ou titular. Foi o que Aline Pereira de Araújo fez ao se especializar em designer de sobrancelha e micropigmentação. “Hoje, o MEI me ajuda porque estou dentro das leis, dentro das normas. Tenho benefícios como empregador e a possibilidade de um crédito bancário melhor”.

Para o secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Eliseu Braga Chagas, é uma alternativa para quem sempre quis ser seu próprio patrão. “O MEI é importante porque dá legalidade a esses empreendedores criativos, que usam suas habilidades para ganhar dinheiro e garantir uma fonte de renda a mais para seus lares”.

Aline relata que teve ajuda do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), uma estrutura montada no Paço Municipal, com atendimento de segunda a sexta, das 9 às 16 horas, para quem está em busca de orientações sobre como montar o seu negócio ou para quem quer ampliar algum tipo de atividade que já desenvolve na Cidade. “É um importante canal de comunicação, ágil e eficaz para quem deseja começar um negócio”.

“Eles nos ajudam a organizar planilhas justamente porque não temos conhecimento sobre esse processo. O MEI oferece os mesmos recursos de uma empresa, entre eles, descontos e benefícios em bancos. Isso acaba impulsionando nosso negócio, melhorando, inclusive, nossa autoestima”, conta feliz.

DADOS – O número de microempreendedores individuais, segundo levantamento da Boa Vista Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), teve um aumento significativo, ou seja, 12,3% somente nos primeiros três meses deste ano. Quando comparado ao mesmo período em 2016, o serviço calculou um crescimento de 6,6%, no cenário nacional. Na Baixada Santista, nas nove cidades há 74.625 MEIs atuando em diferentes setores.

Regionalizando o tema e trazendo para Itanhaém, o número de microempreendedores individuais chegou, em 2016, a 44,9% do total de 9.697 empresas ativas no Município, equivalente a 4.635. Hoje, de acordo com o site Empresômetro MPE, 10.004 empresas estão abertas na Cidade, com o registro de 4.863 microempreendedores individuais, que representam 48,6%. Outro ponto que merece ser considerado é o crescimento no aumento de MEIs que, de um ano para o outro, saltou quase 5%, ou seja, 228 a mais que 2016.


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