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Publicado em: 07/06/2017 - Última modificação: 16/11/2020 - 12:17
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4ª Caminhada São José de Anchieta e Missa Campal acontecem nesta sexta-feira (9)

HOMENAGEM - São José de Anchieta viveu em Itanhaém durante o século XVI



Caminhada sairá da Praça Narciso de Andrade, do Centro da Cidade

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Para homenagear São José de Anchieta, o padre que viveu em Itanhaém durante o século XVI, entre 1563 e 1595, nesta sexta-feira (9) serão realizadas a 4ª Caminhada São José de Anchieta e a Missa Campal, a partir das 9 horas. Anchieta tornou-se co-padroeiro da Cidade, pela Lei Municipal nº 3.928, juntamente com Nossa Senhora da Conceição.

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A caminhada sairá da Praça Narciso de Andrade, no Centro, às 9 horas e contará também com a presença de cem peregrinos de Peruíbe. O destino é a Passarela da Cama de Anchieta, onde começará uma Missa Campal, a partir das 10 horas. O dia 9 de junho ficou instituído como feriado municipal, devido à importância do padre para o Município, que foi canonizado pelo Papa Francisco em abril de 2014.

Pela primeira vez três paróquias do Município estarão integradas: Santa Terezinha, Nossa Senhora do Sion e Nossa Senhora da Conceição. Também estarão presentes representantes de 25 comunidades eclesiásticas da Cidade.

VIDA E OBRA – Reverenciado por fiéis em todo o mundo por inúmeros milagres atribuídos a ele, José de Anchieta nasceu em 19 de março de 1534, na Ilha de Tenerife, arquipélago das Canárias, Espanha. Filho de uma próspera família, tendo por pais Juan de Anchieta e Mência de Clavijo y Llarena, estudou muito jovem, provavelmente com dominicanos. Aos 14 anos, iniciou seus estudos em Coimbra, no renomado Colégio de Artes. Com 17, ingressou na Companhia de Jesus, ordem fundada por Inácio de Loyola em 1539. No ano de 1553, no final de seu noviciado, fez seus primeiros votos como jesuíta.

Veio ao Brasil no dia 13 de junho de 1554, junto com a esquadra de Duarte da Costa, segundo governador-geral do Brasil. Em 1554, participou da fundação do colégio da Vila de São Paulo de Piratininga, núcleo da futura cidade que receberia o nome de São Paulo, onde também foi professor.

Escreveu cartas, sermões, poesias, a gramática da língua mais falada na costa brasileira (o tupi) e peças de teatro. Ficou conhecido como amigo dos índios, andarilho, professor, enfermeiro, construtor de capelas e pacificador. Evitou inúmeras mortes durante a Revolução dos Tamoios, que uniu índios e franceses contra os portugueses, ao se oferecer como refém em 14 de setembro de 1563.

Sua obra pode ser considerada como a primeira manifestação literária em terras brasileiras. Contribuiu, desta maneira, para a formação do que viria a ser a cultura brasileira. De toda a sua obra, destacam-se a ‘Gramática da língua mais falada na costa do Brasil’, ‘Poema da Bem-aventurada Virgem Maria’, ‘Mãe de Deus’ e ‘Cartas de Anchieta’.

Graças ao seu papel ativo no primeiro século de colonização do Brasil, ganhou vários títulos, tais como: “apóstolo do Novo Mundo”, “fundador da cidade de São Paulo”, “curador de almas e corpos”, “carismático”, “santo”, entre outros.

José de Anchieta faleceu na cidade de Reritiba (atual Anchieta), no Espírito Santo, em 9 de junho de 1597. Em 1980 foi beatificado pelo Papa João Paulo II. Em 2 abril de 2014, o Papa Francisco assinou o decreto que tornou o jesuíta em santo da Igreja Católica.


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