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Publicado em: 11/08/2017 - Última modificação: 16/11/2020 - 12:17
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Aedes aegypti: todos têm responsabilidades no combate

CUIDADOS - A Secretaria Municipal de Saúde desenvolve também, além das visitas periódicas nas residências, atividades de prevenção aos estudantes de escolas municipais



Nos meses de janeiro, julho e outubro, a equipe realiza a Análise de Densidade Larvária (ADL), levantamento que calcula os níveis de infestação de uma determinada área geográfica

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Faça chuva ou faça sol, as manhãs da dona de casa Vera Lúcia Fioretto, de 63 anos, têm uma rotina mais que especial. Começa pelo quintal, logo cedo, às 7 horas: olhar ‘pratinhos’ de vasos com plantas e verificar se há água parada em recipientes e em ralos tornaram-se hábitos matutinos na vida da moradora da região da Praia dos Sonhos. Há alguns anos, a pensionista teve casos de dengue na família, na capital, e desde então tem conscientizado amigos e vizinhos sobre a importância de manter os cuidados em casa para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti.

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“Os agentes orientam, mas os próprios moradores precisam se conscientizar sobre seus deveres. Somos responsáveis e temos que cumprir tarefas para que a nossa residência não seja um criadouro do mosquito. Isso é tão sério que pode prejudicar a saúde de nossos parentes e até mesmo vizinhos”, comenta. Sempre que recebe uma visita dos agentes de endemias, Vera ganha folhetos com dicas de como manter sua casa fora do alcance do pernilongo, também transmissor do vírus causador da febre chikungunya e da zika.

A Secretaria Municipal de Saúde desenvolve também, além das visitas periódicas nas residências, atividades de prevenção aos estudantes de escolas municipais justamente para conscientizá-los, por meio de palestras lúdicas, sobre ações de combate ao mosquito Aedes aegypti. “A importância do papel educativo vem crescendo cada vez mais. Trabalhar com projetos na escola representa extrema relevância, pois os alunos são agentes multiplicadores. O impacto dos projetos mobiliza a sociedade. Essas atividades não ficam apenas restritas a faixas e cartazes, mas geram mudanças de hábitos”, diz Silvana Lopes Oliveira Grantham, assessora pedagógica da Escola Municipal Professora Maria da Penha Correa Sanches, da região do Bopiranga.

Fora da sala de aula, a Secretaria Municipal de Saúde orienta diariamente a população para que esteja atenta quanto à identificação dos agentes em suas casas. Os profissionais estão uniformizados e usam crachá e prancheta. No Município, eles também atuam nas Unidades de Saúde da Família (USF), divididas em diversas regiões da Cidade. Em média, 2 mil residências são visitadas por mês. No entanto, este número aumenta no período de epidemia, entre outubro e fevereiro.

Nos meses de janeiro, julho e outubro, a equipe realiza a Análise de Densidade Larvária (ADL), levantamento que calcula os níveis de infestação de uma determinada área geográfica. “Após a pesquisa, trabalha-se no bairro onde a manifestação é maior, o chamado casa a casa. Cobrimos toda a Cidade, do Gaivota ao Loty. Durante o ano, visitamos de quatro a seis vezes a mesma residência”, explica a coordenadora dos agentes de endemia, Luciana Moraes. Ela conta: “Para o sucesso do trabalho, é necessário que a responsabilidade seja compartilhada”.


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