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Itanhaém apresenta menor índice de mortalidade infantil da Baixada
SAÚDE - Informações atualizadas indicam que o Município teve menos casos de óbitos infantis em 2017, em comparação com o ano anterior
Fomentar os serviços de pré-natal e investir em capacitação dos profissionais da atenção básica são fatores que contribuíram para que Itanhaém chegasse a um patamar histórico no que se refere à redução da taxa de mortalidade infantil na Cidade, alcançando o menor índice da Baixada Santista. Os resultados preliminares têm demonstrado uma evolução efetiva: no ano de 2016, o número chegou a 11,43 óbitos de crianças a cada mil nascidas vivas. Se comparados ao ano de 2017, os indicadores apontam para queda de 33,50%, o que corresponde a uma taxa de 7,6 por mil crianças nascidas vivas. Os resultados oficiais do ano passado serão divulgados em meados deste ano.
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A taxa de mortalidade infantil de crianças de até um ano de idade tem diminuído nos relatórios anuais analisados entre os anos 2014 e 2015, de 14,04 para 12,90, respectivamente. A tendência decrescente também pode ser facilmente notada em 2016, quando Itanhaém registra 1.338 nascidos vivos e 16 óbitos. Os dados ainda são mais promissores em 2017 com relação aos anos anteriores: isso porque o Município contabilizou 1.447 nascidos com vida e onze mortes.
A Secretaria Municipal de Saúde mantém intervenções perenes e estratégicas que visam combater esses números com investimentos contínuos em capacitações para os profissionais, além do trabalho realizado pelo Comitê de Mortalidade Infantil, que é composto por representantes de diversos setores da saúde e assistência social. Eles se reúnem uma vez por mês para analisar os falecimentos, as causas e propõem interferências para que eles não ocorram novamente.
“Nosso foco é no atendimento da atenção básica, principalmente nas Unidades de Saúde da Família, com o pré-natal e a infraestrutura que temos em nosso Município para as gestantes. Temos na Cidade o Centro Especializado na Saúde da Criança e da Mulher (Cescrim Paula Vegas), que tem como prioridade o cuidado com a criança e a mulher que apresentam fatores de alto risco em saúde e são encaminhadas pelas USFs. Em Itanhaém, 80% das mães fazem sete e mais consultas de pré-natal, uma das melhores coberturas da região”, ressalta o médico e também secretário municipal de Saúde, Fábio Crivellari Miranda.
Com uma equipe atuante em projetos voltados à redução da mortalidade infantil, o Cescrim faz o acompanhamento de gestantes e crianças em situações de risco em consonância com as Unidades de Saúde da Família. Nas USFs, as mulheres são acompanhadas mensalmente até a 28ª semana de gestação, e as consultas vão ficando menos espaçadas ao longo da gravidez.
A partir da 36ª semana, o acompanhamento é semanal. Depois de nascidos, os bebês são acompanhados uma vez ao mês até completarem 6 meses de vida. Após este período, a consulta acontece a cada 2 meses, e as crianças de 1 a 2 anos passam no médico a cada 3 meses. Até os 5 anos, elas são acompanhadas uma vez ao ano, na data do aniversário.
Palavras-chave: cescrim, gravidez, mortalidade infantil, usf
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