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Síndrome do amor: muito além da inclusão nas escolas municipais
ACOMPANHAMENTO - Município conta com uma equipe composta por 220 pessoas, entre professores de educação especial e profissionais de apoio (estagiários)
Cheios de graça. Com quase um ano de idade, Thiago Franco Moreira dos Santos, do maternal, é sorriso para cá e para lá. Seu passatempo predileto é ficar no colo da professora e brincar com os coleguinhas. O mesmo se repete com a aluna Lorena Nascimento Carpinelli, da pré-escola, que esbanja carisma e doçura por onde passa. O que ambos têm em comum? Além de serem alunos da Rede Municipal de Ensino, possuem a síndrome de down, citada por alguns como a síndrome do amor, devido ao excesso de carinho que têm pelo próximo.
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“A Lorena mudou bastante depois que entrou na escola. Ela está mais esperta, fala com todos, brinca com todos”, conta orgulhosa a mãe Olga do Nascimento Carpinelli. “Quando descobrimos que ela ia nascer com síndrome de down, ficamos preocupados. Mas conversando com os médicos, eu acabei colocando ela na creche. E desde então, ela se desenvolvem cada vez mais. Minha filha adora pintar e a nos ensinar a ler e a escrever”, conta aos risos. “Lorena é carinho, é sinônimo de muito amor”. A menina é aluna da EM Profª Maria da Penha Correa Sanches.
O trabalho de educação inclusiva é realidade nas escolas municipais e garante a permanência do aluno com deficiência em sala de aula do ensino regular. Hoje, a inclusão já passa dos 400, sendo deste total 20 crianças com síndrome de down. Na maioria dos casos, os estudantes recebem acompanhamento em classe por profissionais da área. O Município conta com uma equipe composta por 220 pessoas, entre professores de educação especial e profissionais de apoio (estagiários), que participam de encontros e capacitações nas áreas da educação inclusiva.
“Descobri que o Davi tinha síndrome de down só depois que ele nasceu. Desde o início pensei em deixá-lo na escola para torná-lo uma criança mais independente. Hoje, eu vejo o mundo diferente. As crianças dão o exemplo que muitos adultos não praticam, mas deveriam”, ressalta a mãe do aluno Davi Fortes de Souza Santos, da pré-escola, Juliana Fortes de Oliveira Santos.
A atuação da educação inclusiva, que já existe há 19 anos, começou a ganhar força em 2005, com o surgimento de uma equipe especializada no segmento, oferecendo atendimentos periódicos nas escolas. Em 2008, as salas de recursos começaram a ser montadas, e o trabalho do AEE se desenvolve como uma ferramenta imprescindível na formação do aluno.
Palavras-chave: alunos, crianças, educação especial, educação inclusiva, ensino regular, síndrome de down
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