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Dia do Índio é comemorado com muita integração e amizade
UNIÃO - Atividade aconteceu na EM Maria Cristina de Macedo Gomes, com membros da Aldeia Tangará, que falaram sobre os seus costumes
Nesta quinta-feira (19), é comemorado o Dia do Índio em todo o território nacional. Além das comemorações, esta é uma data fundamental para promover a integração das comunidades. Pensando nisso, a EM Maria Cristina de Macedo Gomes, que fica no Umuarama, por meio de um convite da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, recebeu membros da Aldeia Tangará para falar sobre os seus costumes e realizar uma atividade com os alunos.
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A visita aconteceu na última quarta-feira (18). O grupo faz esse tipo de visita há aproximadamente três anos, trazendo um pouco mais sobre seus costumes. O cacique Silvério, cujo nome indígena é Karai Tukumbo, explicou sobre as atividades: “Temos que aproveitar o momento para trazer um pouco de conhecimento sobre a vida dos índios. É uma ocasião muito especial para a gente. Os alunos do colégio estudam muito sobre o nosso passado, mas não conhecem a realidade atual”.
Na visita, houve um café da manhã com os alunos da Educação Infantil, com diversos produtos relacionados à própria cultura indígena, como mandioca, batata doce, milho, tapioca e chá. Depois, já com os estudantes do Ensino Fundamental, houve uma palestra sobre os valores da aldeia, com apresentação musical e de dança.
A coordenadora da escola, Maria Sônia Farias Granja, falou sobre a integração. “O dia 19 de abril não serve apenas para celebrarmos a contribuição dos índios na formação da sociedade brasileira. Devemos, primeiramente, enxergá-los como cidadãos que têm o direito de determinar seus próprios destinos. Sabemos que a população indígena desenvolveu uma rica cultura, que se mostra cada vez mais viva na atual sociedade”.
Silvério participou, juntamente com sua esposa Eliza, de um curso de Turismo de Base Comunitária, promovido pela UNESP e pelo Fórum de Economia Solidária. Ele também é professor na escola da Aldeia Tangará – onde, por sinal, foi implantada a política pública de inclusão do Milho Guarani (Avaxi Ete’i) nas merendas, fato que rendeu o Prêmio Josué de Castro de Combate à Fome e à Desnutrição, do Governo do Estado, para a Cidade.
As aldeias Tangará e Rio Branco são assistidas por uma rede sociotécnica que presta serviços de Ater Indígena (Assistência Técnica e Extensão Rural), na qual técnicos de várias formações auxiliam os indígenas em atividades como planejamento de plantio e implantação de sistemas agroflorestais (SAFs).
Os jovens da escola gostaram da iniciativa. Isabelly Honeida, de 9 anos, gostou muito das músicas. “Achei bem interessante o jeito que eles brincam, a homenagem que eles fizeram à tribo”, disse ela. Já Maria Eduarda de Morais Pires, também de 9 anos, curtiu mais a dança: “Adorei a parte que as mulheres dançam com as crianças”.
Palavras-chave: agricultura, atividade, comemoração, dia do índio, educação, EM Maria Cristina de Macedo Gomes, índios, tangará, união
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