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Publicado em: 11/05/2018 - Última modificação: 16/11/2020 - 12:41
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Atividades inclusivas garantem a participação de todas as crianças

EDUCAÇÃO - Na EM Maria Aparecida Soares Amêndola, no bairro Nossa Senhora do Sion, as aulas de Educação Física e Matemática têm feito a alegria da garotada



Na Educação Física, um circuito de aulas funcionais e dinâmicas com os estudantes movimenta a rotina

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Um dos maiores desafios dos professores da Rede Municipal de Ensino é o de proporcionar a inclusão de todos os alunos às suas atividades. Com disposição e criatividade, é possível realizar essa tarefa em diferentes disciplinas. Na EM Maria Aparecida Soares Amêndola, no bairro Nossa Senhora do Sion, as aulas de Educação Física e Matemática têm feito a alegria da garotada.

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No primeiro caso, um circuito de aulas funcionais e dinâmicas com os estudantes movimenta a rotina. A prática foi implantada pelo professor Ademar Tadeu Costa dos Santos, de 40 anos, que reutilizou materiais como pneus, cordas, cones e bolas de diferentes tipos, principalmente de vôlei e de basquete.

“Começamos este projeto no início do ano. O material didático da Educação Física para essa idade não é muito extenso, então, podemos trabalhar com um pouco mais de criatividade. Procuro trabalhar o espaço temporal, equilíbrio e coordenação motora”, disse o professor.

O progresso dos alunos em questão é nítido. Um dos exemplos é Kayky de Paula Araújo, de 14 anos, que está no 9º ano e gosta muito de brincar de basquete. “Gosto muito das aulas de Educação Física. Antes, eu não conseguia bater a bola no chão, e agora dá para fazer. Depois que comecei a ter essas aulas, tudo ficou mais fácil”.

As atividades servem de aprendizado para todos, não apenas os estudantes. É o caso de Amanda Justino Ribeiro de Aguiar, 26, estagiária da Rede Municipal, que tem observado e participado das atividades propostas pelo professor Ademar. “Este trabalho muda o foco dos jovens, sai do básico, que é ler e escrever”, disse ela, que começou no local há apenas três meses. “Quando entrei, não imaginei que houvesse esse tipo de iniciativa. As aulas deixam de ser cansativas e passam a ser mais divertidas para todos”.

“Promover a atividade física para alunos de inclusão sempre foi uma tarefa complicada, pois há uma série de cuidados, mas é possível conseguir. O professor Ademar pesquisou exercícios que são práticos para eles. As atividades regulares são integradas às alternativas, todos participam. Isso traz uma série de benefícios na autoestima e no aspecto social”, disse a assessora pedagógica da escola, Alessandra Aparecida Sales Cavalcante.

MATEMÁTICA – Outro projeto implantado no mesmo local diz respeito às aulas do professor Fábio Gomes Felipe, de 36 anos, que utiliza jogos para o aprendizado de forma lúdica. Inclusive, no mesmo espaço, ele realiza as brincadeiras com todos os alunos, sem qualquer exceção.

“Vi essa prática em uma formação da equipe da Educação Inclusiva de Itanhaém (com as assessoras Fabrícia Cavalcante e Rosa Maria), a partir disso, realizei várias pesquisas para aprimorá-la”, disse o professor. “Então, criei esses jogos, que são de fácil compreensão e as próprias crianças ajudam a montar”.

Entre as atividades, está uma espécie de jogo de tabuleiro, parecido com o clássico “Batalha Naval” – os alunos ligam os pontos, criam formas geométricas e realizam cálculos para determinar o perímetro e a área. Outra atividade, com pratos e pregadores, estimula o raciocínio matemático, no qual eles ligam as equações aos seus respectivos resultados.


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