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Do lixo ao luxo, materiais recicláveis viram artigos decorativos e ‘xodó’ de artesãos
ARTE SUSTENTÁVEL - Objetos que acabariam nas lixeiras são transformados em peças decorativas cada vez comuns nos lares brasileiros
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Objetos que acabariam descartados no lixo ou até mesmo no mar ganham uma solução sustentável nas mãos dos artesãos Luiz Erasmo Barros, de 67 anos, e Ana Júlia Caballero, de 45. Para eles, a criatividade ultrapassa barreiras e é usada numa atividade consciente que transforma materiais recicláveis – como plástico, madeira, fio de cobre e lacre de lata – em esculturas, quadros e peças decorativas, um cenário cada vez mais comum de encontrar nos lares brasileiros. “Crie-se, inove-se. Quando a ideia está associada a alguma ação consciente, o trabalho fica ainda melhor”, frisa Luiz.
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Um trabalho de formiguinha? Esta é a proposta disseminada pelo artesão que está na área há 30 anos, mas somente há 10 usa produtos recicláveis como matéria-prima de sua arte. “Todo mundo tem ‘lixo’ em casa, mesmo que seja muito pouco. Além de ser reaproveitável, ele é uma fonte de renda”, conta Erasmo. “Levo, em média, de dois a sete dias para produzir uma das minhas esculturas. É uma peça personalizada e totalmente correta”.
Um estudo da Organização Mundial das Nações Unidas (ONU) mostrou que até 2050 haverá mais lixo no mar do que peixes. Os dados são alarmantes e merecem atenção especial ao estrondoso estrago ao sistema ecológico, já que muitos animais marinhos se alimentam do plástico jogado ao mar. Outra informação que também chama atenção é a da Organização Coletiva de Catadores de Material Reciclável no Brasil. Nela, há um cálculo de cerca de 160 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos gerados no país, sendo que 40% deste material poderia ser reciclado.
A artesã Ana Júlia Caballero, de 45 anos, está preocupada com o meio ambiente. “Cuidar da natureza é essencial para o futuro do planeta. Quando eu morava em Maceió, transformava plástico em Mandala. Aqui, em Itanhaém, acho muitos materiais reaproveitáveis que seriam jogados no lixo como, por exemplo, a madeira. Com ela, é possível produzir peças incríveis, basta usar a criatividade”.
Os artesãos estão inscritos na Subsecretaria do Trabalho Artesanal nas Comunidades (Sutaco). Os interessados em se cadastrar devem comparecer à Avenida Harry Forssell, 1505, Jardim Sabaúna. O atendimento acontece de segunda a sexta-feira, das 9 às 16 horas.
Palavras-chave: artesanato, estudos, meio ambiente, planeta
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