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Publicado em: 11/10/2018 - Última modificação: 16/11/2020 - 12:17
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Aluno de Itanhaém está entre os finalistas do Projeto Câmera Educação

TV TRIBUNA - O período de votação popular começou e segue até sexta-feira (19)



O texto do aluno é um dos dez finalistas entre cinco mil enviados à 14ª edição do concurso Câmera Educação

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A partir da temática ‘A importância do voluntariado para a sociedade e para o próprio voluntário’, o aluno da Escola Municipal José Teixeira Rosas, zona rural de Itanhaém, Richard Gustavo Luna Oliveira, de 15 anos, do 9º ano, elaborou uma redação sobre o papel do voluntariado e seus valores solidificados diante da sociedade, conduzindo o leitor a um olhar crítico acerca do assunto. Seu texto é um dos dez finalistas entre cinco mil enviados à 14ª edição do concurso Câmera Educação, da TV Tribuna, e atualmente concorre pela categoria Voto Popular. Para ajudar a eleger é fácil, basta acessar o link https://www.cameraeducacao.com.br/lerRedacaoVoto.aspx?id=1944859510693 e confirmar o voto.

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“Penso em ser engenheiro ou trabalhar com o desenvolvimento de software. A escola foi fundamental para incentivar a minha participação. Gabriel Mariano é meu tio e também escritor. Ele me apoiou e me ensinou estratégias para escrever um texto de qualidade, numerando tópicos”, conta aos risos o aluno Richard. O menino está empolgado com o concurso e atribui parte da responsabilidade para o tio: “Quando o assunto é texto, sempre participo de uma espécie de competição, quero ser melhor do que ele (tio)”, brinca.

A redação ‘Voluntários Involuntários’, escrita pelo estudante de Itanhaém, é uma crítica àquelas pessoas que usam o “voluntariado” pensando em algo em troca, a desigualdade e a diferença entre as classes sociais, além de relatar ações de incentivo à inclusão social. O texto faz também apontamentos sobre o crescimento do terceiro setor, ou seja, as organizações não governamentais (ONGs).

 O jovem usou uma palavra para externar o que de fato motivou sua participação na produção textual: ‘determinação’. “O objetivo é mostrar aos alunos que nada é impossível quando se é determinado. Um sonho pode sim ser realizado, seja ele pequeno ou grande. Hoje, uma escola municipal e rural está participando de um concurso que tem redações de colégios particulares de toda a Baixada Santista. É um orgulho”, diz Richard.

A professora de Língua Portuguesa, Tais Cristina Paula da Silva, acompanhou a produção textual do jovem desde o início, quando ele ainda esboçava um rascunho sobre a temática. “Eu, como professora, fico muito feliz porque isso é resultado de que uma escola pública pode sim ter um ensino de qualidade. O projeto de leitura já se tornou tradição na unidade escolar. Quem tem o hábito de ler, escreve bem”.

Antes de enviar o trabalho para o concurso, Richard passou por uma eleição. Ele e mais nove estudantes tiveram seus textos avaliados pelos colegas de classe. Dali, três foram selecionados e encaminhados a uma segunda comissão julgadora, desta vez composta por professores. E foi quase unanime: “eles votaram no texto que seria destinado ao projeto Câmera Educação. A expectativa é alta, mas independentemente do resultado nós já somos vitoriosos”, finaliza Tais.

 


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