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Alunos da EJA encerram ano letivo com exposição sobre Consciência Negra
PROJETO - Estudantes da Educação para Jovens e Adultos (EJA) trabalharam países da África por cerca de dois meses na EM Eugênia Pitta Rangel Veloso
“É a minha primeira apresentação em 49 anos. Então, estou muito emocionada, não consegui nem dormir direito”, diz Joelma Torres Ramos, aluna do 8º ano da Educação de Jovens e Adultos (EJA), sobre a exposição que ocorreu no último dia 29, na EM Eugênia Pitta Rangel Veloso. A emoção da estudante traduz a união da equipe que se empenhou para que a escola se transformasse em pequenas representações sobre os quatro países da África que falam o idioma português. O evento aconteceu em alusão ao Dia da Consciência Negra, celebrado no dia 20 de novembro.
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A ideia do projeto veio da coordenação da escola, mas os professores foram os responsáveis por direcionar o andamento do mesmo. Desta forma, cada classe se aprofundou sobre um país entre Moçambique, Cabo Verde, Angola e Guine Bissau. “Há quase dois meses estamos trabalhando os países em sala de aula. A cultura, a gastronomia, a fauna, a flora, a economia e outras áreas foram abordadas pelos professores em classe, para que junto dos alunos, realizássemos atividades que hoje estão expostas”, explica a professora de Ciência e Matemática, Renata Luz Leite de Oliveira.
A exposição contou com degustação sobre os pratos típicos dos países, cartazes sobre as diferentes culturas, caracterização dos alunos e manifestações artísticas de acordo com cada país, entre elas, roda de capoeira, danças e teatro. “Eu adorei descobrir as receitas de Guine Bissau e as adaptar ao Brasil”, diz a aluna Dalva Jesus Santos, do 7º ano. Para a professora de Geografia, Elaine Maya, a exposição traduziu o aprendizado de todos, pois tirar do papel para colocar em prática é a melhor forma do aprender. Para ela, isto resume a educação.
“Eu sou ansiosa e perfeccionista, então quis que tudo estivesse perfeito. O mais legal da experiência foi trabalhar a cultura da Angola. A música foi o que eu mais gostei. Além disso, me apaixonei pela força da mulher angolana que faz todos os trabalhos com os bebês presos ao corpo”, destaca a aluna do 9º ano, Arisa dos Santos Pereira. Sua colega de grupo, Danielly A. F. da Silva Legrand, diz que o que mais gostou foi da vestimenta colorida dos angolanos que, em meio à pobreza, encontram nas cores uma forma de alegria.
O evento ainda reuniu todos, entre alunos e funcionários, em danças com músicas brasileiras inspiradas no negro, como “Olhos Coloridos”, de Sandra de Sá, e “Mama África” de Chico César. Isso foi o que a aluna Joelma mais gostou, a união de todos, inclusive de sua classe, que literalmente “vestiu a camisa” e provou que a união faz a força. Em meio aos olhares cheios de alegria, a coordenadora da escola, Márcia Cura, encerrou o evento: “parabéns a todos, definitivamente, fechamos o ano com chave de ouro”.
Palavras-chave: consciência negra, EM Eugênia Pitta, exposição
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