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Publicado em: 28/12/2018 - Última modificação: 16/11/2020 - 12:21
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Bombeiros Marítimos alertam sobre cuidados para prevenir afogamentos

CAUTELA - Para colaborar, o banhista deve entender que obedecer aos critérios é primordial, uma vez que não há forma mais eficaz de prevenção a este tipo de ocorrência



Programa de Operação neste Verão com reforço no contingente de guarda-vidas e pulseira para as crianças também são formas de precaução

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O Verão chegou, época do ano de maior calor e quando as pessoas vão com mais frequência às praias e rios para se banhar. Em função disso, a incidência de afogamentos torna-se muito maior, quando se faz necessário redobrar o cuidado para se evitar esse tipo de tragédia durante este período. Para colaborar, proteger a si e a família, o banhista deve entender que obedecer aos critérios é primordial, uma vez que não há forma mais eficaz de prevenção para este tipo de ocorrência.

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Quando a pessoa fica submersa, de forma consciente para de respirar para evitar que água entre nos pulmões, como defesa do corpo. O que acontece quando se está afogando é justamente a exaustão desta defesa. O órgão responsável por regular a entrada de ar no organismo, a laringe, impede a ingestão de água somente por certo período de tempo, mas quando cede à pressão e abre, não consegue conter o líquido, que adentra nos pulmões.

Alguns procedimentos podem colaborar para evitar o desespero, como não se debater nem gritar excessivamente, pois isso pode aumentar o nervosismo e gerar cansaço. Recomenda-se levantar os braços e acenar com as mãos. Além disso, nadar contra a correnteza também pode levar rapidamente à fadiga. Então, a dica é nadar lateral ao fluxo da água e manter a calma ainda que não tenha algo que flutue para se apoiar. De toda forma tudo isso pode ser evitado.

“Respeitar toda sinalização na faixa de areia; sair do local ao sinal do guarda-vidas; preferir praias guarnidas de bombeiros marítimos, não ultrapassar a água quando estiver na linha da cintura e evitar nadar após ingerir bebidas alcoólicas são alguns dos cuidados básicos que se deve adotar para prevenir afogamentos”, alerta o Capitão Roberto Trujillo, responsável pelo 5º Subgrupamento de Bombeiros (SGB), que vai até a divisa do Estado de São Paulo com Paraná.

Se o assunto são crianças, a atenção deve ser redobrada. É importante não permitir que fiquem sozinhas na água. Para ajudar, o Município dispõe de um programa de pulseiras para crianças. Quando chegar à praia, basta procurar o posto ou guarda-vidas mais próximo e obter gratuitamente a pulseira. A estratégia facilita saber qual a localização de origem da criança, de acordo com a cor que representa o posto onde se encontrava próxima, caso venha se perder dos pais.

“Algo mais que vale ressaltar é que o Programa de Operação neste Verão com reforço no contingente de guarda-vidas e pulseira para as crianças também são formas de precaução”, completa o Capitão do Posto de Bombeiros Marítimos de Itanhaém. Na possibilidade de haver alguém se afogando, desde que seja um local próximo ao raso e que se tenha confiança no que irá fazer, pode-se colaborar no salvamento. Ainda assim, o mais recomendado é solicitar os serviços de emergência o mais urgente, caso não haja nenhum salva-vidas vigilante por perto.

Conseguindo deslocar a vítima à terra firme, com o corpo deitado paralelo à borda do mar (se estiver na praia), deve-se virar o corpo do afogado para o lado direito dele, com o braço por baixo e as pernas dobradas e aguardar socorro ou levar a vítima até o hospital. Isso também vale para quem está consciente, pois é preciso passar pela avaliação de um médico, técnico, bombeiro ou enfermeiro para verificar se há água nos pulmões.

Para acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) disque 192, e 193 para acionar o serviço de emergência do Corpo de Bombeiros. Na oportunidade, ressalva considerável a não realizar trotes aos serviços de urgência e emergência, uma vez que se pode estar tomando tempo de uma ocorrência real, e comprometendo o salvamento de alguma vítima e até mesmo a vida.


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