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Publicado em: 14/01/2019 - Última modificação: 16/11/2020 - 12:21
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Temporada aqueceu economia de Itanhaém e quadro é melhor em relação aos anos passados

RESULTADOS - Destinar uma parcela maior dos recursos às compras e gastos de final de ano foi o pivô da quantia registrada no período de festas



Itanhaém contava já em 2017 com um contingente de aproximadamente 13.967 pessoas empregadas, segundo pesquisa da Fundação Seade

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As festas de fim de ano ajudaram a aquecer a economia na Cidade. Isto é o que aponta um levantamento realizado recentemente pela Análise Econômica Consultoria. Nesta temporada, o Município pôde contar com pelo menos R$ 37,8 milhões de reais injetados na economia da Cidade, o equivalente a 2,3% do PIB estimado para 2018, dado que pelo menos dois motivos influenciaram este resultado: o primeiro ligado ao aumento do consumo das famílias itanhaenses e o segundo aos recursos entrantes pelos turistas que visitaram a Cidade.

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Destinar uma parcela maior dos recursos às compras e gastos de final de ano foi o pivô da quantia registrada no período de festas, até mesmo por conta da diminuição relativa das dívidas ligadas às famílias. “A diferença entre os meses cotidianos para o último mês é realmente grande. Normalmente temos almoço durante o dia, e à noite música ao vivo”, declara o chef e proprietário do restaurante Villa Di Campos, Leandro Andrade, sobre a temporada.

“Eu curto e acredito no potencial do turista na Cidade. Para recebê-los, mudo a estrutura da minha casa, penso nos pratos, na recepção, e no que mais de novo puder oferecer, visando positivamente a chegada”, completa o chef. “O que se pôde notar também foi um quadro mais favorável para o mercado de trabalho, uma vez que esta época costuma gerar diversas oportunidades temporárias para quem está desempregado”

Vale ressaltar que o montante de R$ 26,7 milhões foi atingido somente com os recursos provenientes do mercado de trabalho formal. A última pesquisa realizada pela Fundação Seade ajuda a explicar: Itanhaém contava já em 2017 com um contingente de aproximadamente 13.967 pessoas empregadas. Destes, 6.610 homens e 7.357 mulheres. O dado é um pouco maior que o ano de 2016, quando a economia contava com 13.881 empregos formais.

Uma pesquisa do IBGE complementa: em 2016 o rendimento médio do cidadão itanhaense alocado no mercado de trabalho formal era de 2,1 salários mínimos, o que em valores de dezembro de 2018 equivale a R$ 1.913,00. Aposentados e pensionistas colaboraram também para o resultado que, segundo dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), contabilizam aproximadamente 15.300 pessoas, com rendimento médio de R$ 1.445, o que calcula R$ 11,1 milhões de reais, considerando apenas a segunda parcela 13º.

O sócio da Análise Econômica Consultoria, André Prado, conclui: “assim como outras cidades litorâneas, o Município é fortemente influenciado pelo fluxo de turistas de outras cidades. Mas Itanhaém obteve notória melhora no resultado de 2016 para 2017 no tocante ao emprego, o que também reflete na economia local. Contudo, a expectativa para esse ano e o próximo é de um crescimento gradual, mesmo que lento”.


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