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Publicado em: 30/01/2019 - Última modificação: 16/11/2020 - 11:57
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Saúde realiza reunião para articular estratégias de combate e prevenção às arboviroses

PRECAUÇÃO - População deve continuar colaborando com as ações de combate ao mosquito



Na reunião, estiveram presentes diretores de diversos departamentos da Secretaria da Saúde

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Na manhã da última quarta-feira (30), na sala de reunião da Secretaria da Saúde, diretores de diversos departamentos realizaram a ‘sala de situação da dengue’, um encontro para articular estratégias de combate e prevenção do mosquito transmissor das arboviroses, o Aedes Aegypti. Segundo Maria Aparecida da Silva, articuladora da reunião e coordenadora da Vigilância em Saúde do Município: “arboviroses são uma preocupação da administração, sobretudo frente ao quadro epidemiológico que alguns municípios do Estado de São Paulo se encontram no momento”.

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Na reunião, estiveram presentes coordenadores das divisões da vigilância em saúde, (vigilância epidemiológica e sanitária), rede de atenção básica e especializada, planejamento da Saúde, laboratório e Unidade de Pronto Atendimento 24 horas (UPA) que puderam colaborar na elaboração das medidas preventivas e de combate. “Ao analisar a situação epidemiológica da Cidade é que surgem as estratégias a serem aplicadas”, completa a coordenadora Maria Aparecida.

A preocupação se dá não só com os casos suspeitos da doença, mas pelos altos índices larvários na Cidade. O Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (LIRAa) realizado na primeira quinzena de outubro do ano passado, indicou 2,5. O resultado deu-se pelos altos índices pluviométricos e a despreocupação da população quanto a possíveis epidemias da doença. Segundo dados oficiais da Secretaria, em 2015 houve 4.616 casos confirmados de dengue, 33 casos em 2016, 12 em 2017 e apenas 7 em 2018.

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“Apesar da aparente tranquilidade em relação ao reduzido número de casos confirmados em 2018, há uma enorme preocupação com recentes casos suspeitos e a possibilidade já reconhecida de uma possível epidemia após a temporada de chuvas. Observou-se um elevado índice larvário. Portanto, a população deve continuar colaborando com as ações de combate ao mosquito”, declara o médico e também secretário de Saúde, Fábio Crivellari Miranda.

AÇÕES

A Secretaria realiza diversas ações para prevenção ao mosquito. Um intenso trabalho de mutirão é realizado por todas as regiões da Cidade constantemente. Um caminhão passa pelas ruas recolhendo diversos tipos de materiais inservíveis, como móveis velhos.

Agentes de endemias junto com os agentes de saúde realizam as visitas casa a casa, orientando a população e inspecionando se há criadouros do mosquito, fortalecendo o trabalho de prevenção. A equipe do setor de Vigilância Sanitária também realiza vistorias em pontos estratégicos e imóveis especiais de 15 em 15 dias com inseticida com baixa toxicidade. Em casos positivos de dengue, utiliza-se a nebulização com máquina costal e aplicação de larvicidas (WDG).

LEI

Em vigor no Município, a Lei Municipal nº 3.364, de 1º de novembro de 2007, institui multa aos proprietários que mantiverem criadouros do inseto com valores entre R$ 500 a R$ 5 mil. Detectada a condição de risco no local, em áreas externas, imóveis desocupados ou veraneio, a equipe da Vigilância Sanitária realiza junto ao departamento de cadastro da Prefeitura a localização do endereço para o encaminhamento do auto de infração por correspondência. Caso não atendido, é publicado em meio de comunicação o chamamento e lavrado à multa. Se insistir o descumprimento, serão solicitadas ao judiciário medidas cabíveis para a remoção dos criadouros.


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