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Vigilância orienta o que fazer ao encontrar macaco morto; animais não transmitem doença
INSTRUÇÃO - Ao encontrar um animal morto ou doente, é fundamental entrar em contato com a Vigilância Epidemiológica do Município pelo telefone (13) 3426-5105
Devido à ocorrência de casos de febre amarela por todo o Estado de São Paulo, além do aparecimento de macacos mortos na região, a Vigilância Epidemiológica de Itanhaém, divisão da Vigilância em Saúde, orienta os munícipes sobre qual procedimento ter quando encontrar macaco doente ou morto na Cidade. Ademais, esclarece posteriores dúvidas e explana falsas informações que circulam entre a população.
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Macacos são as primeiras vítimas da febre amarela, por isso adoecem e morrem antes do ser humano. Em função disso, acabam por indicar onde a doença está circulando. Quando aparecem mortos em alguma região, é preciso saber os motivos. Se a resposta for positiva para a doença, é possível colocar a população local em alerta.
Qualquer pessoa pode ajudar a monitorar a febre amarela e outras doenças de animais silvestres. Essas ações colaboram na prevenção da saúde na Cidade e a conservação da biodiversidade. É importante saber que os macacos não transmitem a doença para o ser humano. Estes animais são tão vulneráveis quanto o homem. Quem transmite são os mosquitos que habitam nas matas e em locais ao redor das áreas florestadas.
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Após a Vigilância ter acesso ao animal, é possível fazer a coleta do material biológico e encaminhá-lo para o Instituto Adolpho Lutz, para avaliação diagnóstica e confirmação da presença do vírus da febre amarela, e, assim, alertar a população local.
Desde o mais recente início de surtos, em 2016, as denúncias têm colaborado para extinguir quaisquer possíveis epidemias. Contudo, muitas pessoas, sem o conhecimento, acabam até mesmo matando macacos, acreditando que eles são os responsáveis pela transmissão em humanos – nova ressalva – o que não é um fato.
ORIENTAÇÕES
Afinal, o que não fazer quando encontrar um macaco morto perto de casa? Não é recomendado em hipótese alguma enterrar o animal, pois todos os animais encontrados mortos precisam obrigatoriamente passar por avaliação para descobrir se a morte foi de ordem natural ou pela doença. É uma questão de segurança pública. Na possibilidade de encontrar nos finais de semana, a orientação é realizar contato com a Polícia Ambiental pelo telefone (13) 3422-3765, principalmente porque se tratam de animais silvestres.
Vale ressaltar também que jamais deve-se tirar o animal do local da morte e levá-lo para o convívio urbano, para não correr o risco do vírus, eventualmente, ser transmitido por outro mosquito que não seja o habitual. Se assim acontecer, o quadro pode deixar de ser uma epizootia – quadro em um único animal silvestre – e passar a um ciclo de febre amarela urbana, ou seja, uma epidemia na Cidade.
Palavras-chave: febre amarela, macaco, secretaria de saúde, transmissor
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