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Publicado em: 14/02/2019 - Última modificação: 16/11/2020 - 11:57
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Feira do Artesanato no Paço Municipal capta cultura e beleza da Cidade

SUTACO - Exposição ocorre de segunda a sexta, das 9 às 16 horas, com produtos a um bom preço durante todo o mês de fevereiro



objetivo é expor o trabalho dos artesãos da Sutaco, que têm na arte sua fonte de renda

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Como meio de divulgar o trabalho de artesãos locais e da cultura caiçara de Itanhaém, a Subsecretaria do Trabalho Artesanal nas Comunidades (Sutaco) realiza neste mês a Feira do Artesão no Paço Municipal. A exposição ocorre de segunda a sexta, das 9 às 16 horas, com produtos a um bom preço durante todo o mês de fevereiro.

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A Feira tem como objetivo expor o trabalho dos artesãos da Sutaco, que têm na arte sua fonte de renda, além de mostrar à população local e turistas um pouco da cultura do Município. “O artesanato em Itanhaém é um gerador de renda para as famílias, ele é um material que expõe situações da própria Cidade, como Mulheres de areia e a Casa de Anchieta”, comenta Mara Figueiredo, secretária da pasta de Relações do Trabalho.

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Ana Júlia aprendeu a técnica do artesanato aos 14 anos com a avó que era índia. Hoje, ela e o marido possuem como renda os trabalhos que fazem. Para ela, o artesanato é uma parte da Cidade, faz parte do turismo.

Alexandre Henrique, que trabalha com crochê, complementa que todas as pessoas, principalmente em cidades litorâneas, querem levar alguma lembrancinha, e um jeito para isso é levar as praias e os lugares por meio de produtos artesanais. “É um tipo de carinho que você dá ao turista e são coisas que você não encontra em lojas”.

Com 48 anos trabalhando com crochê, a artesã Liliana Fontes vê outro benefício nas agulhas no artesanato. Com a ajuda de uma conhecida, foi aprendendo a técnica e nunca mais parou de praticar. “O crochê para mim antes de tudo é terapia. Quando eu não tenho vontade de fazer nada, pego uma agulha e começo um trabalho”.

Para Liliana, o artesanato traz não só destaque para o Município como também o embeleza. “Acredito que o artesão deixa a Cidade mais bonita. A gente ficou ali na Praça da Matriz e ela ficou mais linda, mais colorida, até mesmo as pessoas que não compram gostam de admirar nosso trabalho”, enfatiza.

Segundo Simone Faya, coordenadora da Sutaco, o artesanato é definido pela matéria prima que o artesão faz do começo ao fim. “Um puxa-saco, pano de prato, tapete de crochê, porta- retrato são coisas úteis e que podem ser consideradas artesanato”.

SUTACO

Desde 2015, o artesanato é reconhecido como profissão por meio da Lei do Artesão nº 13.180, e desde o ano de 2012, o profissional pode emitir sua Carteira de Artesão, que o permite expor em espaços público estaduais.


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