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Publicado em: 01/03/2019 - Última modificação: 16/11/2020 - 11:56
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Saiba como proceder quanto à diarreia por meio deste conteúdo informativo

EXPLICATIVO - Em geral, a virose é transmitida por água, alimentos contaminados ou por objetos levados à boca



A recomendação é procurar uma Unidade de Saúde da Família (USF) mais próxima, o mais rápido possível, para auxílio clínico

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Quando há informação, é possível evitar descuidos e até sofrimentos consequentes. Pensando nisso, a Vigilância Epidemiológica preparou um conteúdo rico em informações relacionadas à diarreia, síndrome intestinal causada por diferentes bactérias, vírus e parasitas ou outros agentes entéricos, causadores também de gastroenterites. Transmissão, tratamento, dicas de prevenção e outras informações quanto ao assunto estão inseridas abaixo.

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Em geral, a diarreia é transmitida por água ou alimentos contaminados, ou por objetos levados à boca contaminados com fezes ou vômitos e também pelas fezes de pessoas doentes. Além disso, pode ocorrer por conta de outras doenças infecciosas como a malária e o sarampo. Agentes químicos, fungos, antibióticos ou toxinas produzidas por determinados microorganismos também causam a doença.

Quando contraída, a diarreia caracteriza-se por alterações do volume, consistência e frequência das fezes, associada frequentemente com sua liquidez e o aumento de evacuações. Comumente, a doença é acompanhada de náuseas, vômitos, febre, dor ou desconforto abdominal, flatulência, dor epigástrica, mal-estar e fraqueza. A enfermidade pode apresentar muco ou sangue e alterações de cor e odor.

Contudo, a diarreia pode variar de acordo com o agente. Geralmente, a doença é autolimitada, possui duração de alguns dias, sendo que determinadas toxinas podem causar vômitos ou diarreia em poucas horas após a ingestão do alimento contaminado. Na maior parte dos casos a sua gravidade depende da presença e intensidade da desidratação ou do tipo de toxina produzida pelo patógeno.

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Quando causada por bactérias, o agente permanece até três dias nas fezes, com exceções para alguns tipos de Salmonelas. Parasitas podem permanecer por quase um mês e vírus, eventualmente, cinco dias. A disposição para sentir influências ou contrair a enfermidade é geral, e a imunidade não é duradoura ou temporária para alguns agentes, podendo a pessoa vir adoecer.

O tratamento varia de acordo com o agente, via de regra, deve ser de suporte com reidratação e reposição de eletrólitos – minerais que carregam uma carga elétrica quando estão dissolvidos em um líquido como o sangue e ajudam a regular as funções dos nervos e músculos e a manter o equilíbrio hídrico – sempre que possível por via oral.

A recomendação é procurar uma Unidade de Saúde da Família (USF) mais próxima, o mais rápido possível, para auxílio clínico, pois o diagnóstico laboratorial é de suma importância para a identificação e tratamento.

DICAS

Alguns pequenos cuidados podem colaborar na prevenção da doença:

-Lave bem frutas e verduras com água potável ou tratada. Depois, se possível, higienize-se com hipoclorito de sódio ou água sanitária, seguindo as instruções do rótulo.

-Lave as mãos com frequência, de ambos os lados.

-Ao beber água em copo descartável, dobre o papel alumínio para fora e ponha a boca sobre ele.

-Ao beber em garrafinha, certifique-se que a embalagem está com o lacre intacto.

-Não use nem tome água de riachos, rios, bicas, fontes ou poços cuja procedência seja incerta.

-Não nade nem brinque em tais águas.

TORNE ÁGUA POTÁVEL

Segundo o Ministério da Saúde, já em 2011, 80% dos casos de diarreia ocorriam por água contaminada. Portanto, uma alternativa é tornar a água potável, caso haja suspeita que esteja contaminada. O passo a passo é simples e acessível:

1 – Ferva a água.

2 – Adicione hipoclorito de sódio a 2,5% por 30 minutos, de acordo com a quantidade. (tabela de referência abaixo).

3 – Guarde o líquido em vasilhas limpas e de boca estreita, como garrafas, para evitar recontaminação.

Quantidade de água Quantidade de hipoclorito de sódio
1 litro 0,08 ml (duas gotas)
20 litros 2 ml (uma colher de chá)
200 litros 15 ml (uma colher de sopa)
1.000 litros 100 ml (equivalente a dois copinhos descartáveis de café)

 HIPOCLORITO NÃO É ‘CLORO’

É um produto obtido da reação do cloro com uma solução diluída de soda cáustica, aquosa e alcalina, que contém entre 10% e 13% de cloro ativo, apenas. O produto, que só pode ser usado se for dissolvido em água, serve para desinfetar águas destinadas justamente ao consumo humano e também em piscinas e processos de limpezas domésticas e hospitalares. É usado, ainda, como matéria-prima para a fabricação de águas sanitárias.


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