Projetos da 7ª Mostra de Robótica usam a tecnologia para melhorar o dia a dia das pessoas

DO FUTURO - O evento contou com a participação de 22 escolas que apresentaram os seus projetos tecnológicos

Uma cadeira de rodas elétrica, acionada por controle remoto e até mesmo por um aplicativo de celular. Feita com tubos de PVC, o equipamento utiliza motores de vidro elétrico de automóveis para se movimentar e consegue transportar com segurança uma pessoa de até 100 kg, com uma autonomia de até 8 horas. Esse e outros projetos foram apresentados na 7ª Mostra de Robótica do projeto Aprendizado do Futuro.

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A mostra aconteceu na recém-inaugurada EM Osmar Rodrigues, no Balneário Gaivota, e contou com a participação de 22 escolas da rede municipal de ensino. 

O projeto da cadeira de rodas foi elaborado por alunos de 7 a 9 anos da EM Pedrina Pompeu Bastos e teve o custo de aproximadamente de R$600,00, bem abaixo do valor de mercado de uma cadeira de rodas elétrica convencional. O trabalho foi realizado sob a supervisão do professor de matemática Clayton Barros, que conta com entusiasmo sobre o processo de construção do protótipo.

“Foram eles (estudantes) que escolheram fazer a cadeira de rodas. Achei muito legal porque é um projeto que pode ser melhorado e servir realmente a quem precisa. Todo o sistema é aberto e espero que possamos aperfeiçoá-lo nos próximos anos”, disse o professor, que teve o auxílio do monitor de informática Cristiano Santos.

Na mesma linha do processo da cadeira de rodas, os alunos da EM Célia Marina usaram a criatividade e reutilizaram pedaços de madeira e rodas de outro brinquedo para criarem a uma mota elétrica, que no mercado custa cerca de R$ 1 mil. O veículo suporta mais de 80 quilos e sua velocidade é de aproximadamente 20 km/h. “Nós trabalhamos com a parte da sucata, reaproveitamos o material que é jogado no lixo e foi muito importante para mostrar para eles (alunos) que nem tudo a gente deve jogar fora”, explicou a professora de matemática e robótica Maria Lucia Lopes, da Célia Marina.

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Na EM Olga Lopes, os estudantes criaram uma maquete sobre Energia Solar. Com o auxílio da Professora Tânia Regina Fonseca de Almeida e do monitor de robótica Matheus Augusto, os alunos utilizaram uma lâmpada para representar o Sol e um mini painel solar que gerava a energia para o sistema movimentar o teto da casa de papelão.

Caixa de rádio, rodas de carro de brinquedo, bolinha de desodorante roll-on. Juntos, esses materiais foram transformados no famoso Ratinho do Castelo Rá-Tim-Bum. Os estudantes da EM Filomena Dias Apelian usaram a imaginação e a placa Off-board para dar vida ao brinquedo.

Eles também reutilizaram canos e construíram um abajur e um aparelho de ventilação. “Gostei muito, porque é uma formar de incentivar e inspirar as outras crianças a usarem a criatividade e a tecnologia para criar objetos incríveis”, disse o aluno Gustavo Silva, 14 anos.

Com a ajuda do inspetor de informática Gustavo Di Clemente e da professora Márcia Ramos, os estudantes da EM Harry Forssell construíram a maquete de uma hidrelétrica.  A pressão da água girava a hélice e assim passava a energia para os postes de luz. O inspetor explicou que também utilizou sal para ajudar a conduzir a eletricidade. Já a EM Maria da Pena trouxe para a Mostra de Robótica óculos de realidade virtual para mostrar ao público o plantio de mudas que foi feito na instituição de ensino.

Além desses projetos, a mostra revelou mais uma série de invenções e propostas que só foram possíveis serem realizadas devido ao Programa Aprendizado do Futuro que, entre outras diretrizes, incentiva o uso da tecnologia na sala de aula e no dia a dia dos alunos.

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