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Publicado em: 11/07/2020 - Última modificação: 16/11/2020 - 10:30
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Aldeia indígena de Itanhaém recebe testes rápidos para detectar coronavírus

AÇÃO HUMANITÁRIA - Os exames, fornecidos pelo Instituto Butantan, têm como objetivo evitar surtos nas tribos e identificar casos suspeitos e confirmados da doença



Mais de 100 testes rápidos para detectar coronavírus (Sars-CoV-2) foram ofertados aos povos indígenas que habitam a aldeia Rio Branco

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Mais de 100 testes rápidos para detectar coronavírus (Sars-CoV-2) foram ofertados aos povos indígenas que habitam a aldeia Rio Branco Yakã xîi porã, de etnia Guarani-Mbya, na última quinta (9). Os exames têm como objetivo evitar surtos nas tribos e identificar casos suspeitos e confirmados da doença para que a comunidade seja orientada corretamente.

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A ação humanitária contou com a presença da secretária Estadual de Desenvolvimento Social de São Paulo, Célia Parnes, e do secretário de Estado da Justiça e Cidadania, Dr. Paulo Dimas de Bellis Mascaretti. Os testes rápidos disponibilizados na aldeia foram fornecidos pelo Instituto Butantan, e a coleta dos exames realizados por técnicos de enfermagem e laboratório, que integram a equipe da Unidade de Saúde da Família (USF) do Savoy.

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Dois indígenas testaram positivo para o novo coronavírus e foram submetidos imediatamente ao exame PCR, que consiste na pesquisa direta do vírus das mucosas das narinas e orofaringe com cotonetes. As amostras foram encaminhadas para o Instituto Adolfo Lutz, e os resultados ficarão disponíveis no sistema da USF, que entrará em contato com os participantes para informar o resultado e orientar como proceder.

Enquanto aguardam o resultado do PCR (exame que tem mais de 95% de assertividade e efetivamente confirma o diagnóstico da covid-19), os indígenas foram orientados pelos profissionais da saúde a manter isolamento dos demais na aldeia, e, também, serão monitorados diariamente pela equipe de referência.

SOLIDARIEDADE

Na ocasião, as famílias receberam cestas básicas de alimentos, de higiene e limpeza, cobertores, máscaras de proteção e álcool em gel. O objetivo é promover a permanência dos indígenas nas aldeias durante a pandemia a fim de evitar o contágio pelo coronavírus e garantir a segurança alimentar das comunidades em situação de vulnerabilidade social. A Aldeia Indígena Rio Branco, aproximadamente 20 km do Centro de Itanhaém, é habitada por cerca de 100 guaranis.

 


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