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As riquezas do Turismo de Base Comunitária em aldeias indígenas de Itanhaém
TURISMO - Essa modalidade já existe há 15 anos no Brasil com o objetivo de preservar a cultura e sua principal atração turística é aproximar o modo de vida da população local ao turista
Quando toda essa paralisação e o distanciamento social acabar por causa da pandemia, você deve colocar em sua agenda um roteiro turístico de base comunitária. O turismo sempre foi o ponto alto da nossa região, mas o que poucos sabem é que você pode viver uma imersão de aventuras dentro da natureza e até mesmo em uma aldeia indígena. Essa nova modalidade de turismo em Itanhaém, vem ganhando força e já faz parte do roteiro de muitas famílias que buscam um convívio maior com a natureza.
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Chamado de Turismo de Base Comunitária, essa modalidade já existe há 15 anos no Brasil com o objetivo de preservar a cultura e sua principal atração turística é aproximar o modo de vida da população local ao turista. Fortalecendo a economia para dentro de comunidades que preservam suas riquezas naturais e históricas.
AWA PORUNGAWA DJU
Na divisa entre Itanhaém e Peruíbe, a aldeia Awa Porungawa Dju, dentro da Terra Indígena Piaçaguera, dos índios tupi-guarani, foi criada e planejada para receber o homem branco. Nesse processo, Marcus Vinícius de Souza Ferreira, da Ama Ecoturismo, foi peça-chave. Ele auxiliou os indígenas a organizar e implantar a aldeia, sob o olhar do Turismo. “Toda a comunidade é beneficiada. Eu ajudo a organizar e divulgar. E 95%dos indígenas se envolvem no processo”. Há apenas um item alheio a uma aldeia normal, o banheiro. O restante proporciona uma imersão nos usos, costumes e sabores dos indígenas. “Ocorre ali o resgate e o fortalecimento da cultura dos índios. Esse era um desejo deles e isso se concretiza com a divulgação de suas tradições”.
Vivência na Aldeia • Devido a Pandemia estamos seguindo os protocolos sanitários da ANVISA e Ministério do Turismo, por isso o Pajé da Aldeia Awa Porungawa Dju, maior líder espiritual, que possui a etnia tupi guarani, convida você para conhecer o local, sua história, estrutura, projetos e tomar um banho de mar. O Pajé é um grade conhecedor da fitoterapia indígena. A aldeia está localizada de frente a praia deserta, cercada de restinga nativa. Esta atividade tem como objetivo fortalecer e divulgar a cultura indígena, complementa Marcus.
O passeio tem uma duração média de duas horas e meia incluindo dicas preparatórias, hospedagem, transporte, artesanato e alimentação tradicional.
Para maiores informações sobre o roteiro, entre em contato com a Secretaria Municipal de Turismo através dos telefones 13 3426-7922 ou 3427-4777, ou pelo e-mail [email protected]
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