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Publicado em: 05/09/2022 - Última modificação: 09/09/2022 - 15:16
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Gabinete de Leitura recebe a exposição “Quarentena”, de Sandra Pentristo

EXPOSIÇÃO - O Gabinete funciona de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas. Mais informações pelo telefone (13) 3427-7981



Trabalhando o tema de memória afetiva, a exposição é o resultado de uma observação intimista do período mais crítico da pandemia de COVID-19

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Durante o mês de setembro o Gabinete de Leitura José Rosendo estará recebendo a exposição “Quarentena”, de Sandra Pentristo, que ficará em cartaz até o dia 30. O Gabinete funciona de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas. Mais informações pelo telefone (13) 3427-7981.

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Trabalhando o tema de memória afetiva, a exposição é o resultado de uma observação intimista do período mais crítico da pandemia de COVID-19. Concebido ao longo de 2020, trata-se de um trabalho figurativo de pintura a óleo sobre tela e papel.

No dia 16 de setembro, sexta-feira, a expositora estará no Gabinete de Leitura, às 15 horas, para um bate-papo sobre processo criativo e acalento por meio da arte.

“Essa exposição é o que eu senti no momento da quarentena. Foi o meu jeito de colocar para fora o que estava acontecendo e mexendo comigo”, explica Sandra. E parafraseando a escritora Toni Morrison, conclui: “Não há tempo para choro e medo, é nesse momento que o artista tem que trabalhar, porque o artista faz linguagem, e linguagens curam. Então eu acho que, numa instância muito ambiciosa, a minha intenção é que essa exposição cure também. Que acalente”.

Fátima Cristina, gestora do Gabinete de Leitura e do Museu Conceição de Itanhaém, destaca a importância do tema da artista. “Essa exposição fala de memória afetiva. É sobre você se encontrar com você mesmo, de um dia pro outro, por causa da pandemia. Essa coisa de você se reencontrar e se entender dentro da própria casa”.

SOBRE A EXPOSITORA – Sandra Pentristo é artista visual nascida em São Paulo e atualmente moradora de Itanhaém. Usa a pintura como linguagem para o registro poético de suas memórias e a expressão de suas falas silenciadas, despertando o olhar para o trivial e a beleza do mundo que a cerca — elementos traduzidos em pinturas ricas em detalhes e realismo. Busca referências nos poemas e músicas de Vinícius de Moraes, nos escritos de Cecília Meireles e Manoel de Barros, nas pinturas de Tarsila do Amaral e Georgia O’Keeffe, entre outros.


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