Serviços
acessibilidade



Publicado em: 23/08/2023 - Última modificação: 30/08/2023 - 11:25
[email protected]

Itanhaém enfatiza importância da prevenção contra a esporotricose

CUIDADOS - A doença afeta principalmente animais, como gatos, e seres humanos, e é caracterizada pelo surgimento de feridas na pele e nas mucosas dos olhos, nariz e boca



Compartilhar:

Com o objetivo de preservar o bem-estar da população, a Prefeitura de Itanhaém destaca a necessidade de prevenir a esporotricose. Esta doença, que afeta principalmente animais, como gatos, e seres humanos, é causada por um fungo e se caracteriza pelo surgimento de feridas na pele e nas mucosas dos olhos, nariz e boca.

Siga a Prefeitura de Itanhaém no Instagram, no Facebook, no Twitter, no Youtube e no Flickr

Os primeiros sintomas de contágio geralmente aparecem na forma de lesões na pele, começando com pequenos nódulos avermelhados, similares a picadas de mosquito. Essas lesões podem evoluir para feridas que cicatrizam com dificuldade. Além disso, os sintomas podem incluir tosse, falta de ar, dor durante a respiração e febre.

Caso haja suspeita da doença, é fundamental procurar atendimento médico para evitar complicações relacionadas ao sistema respiratório e às articulações, como inchaço, dor nas extremidades e dificuldades de movimentação.

O fungo Sporothrix schenckii, causador da esporotricose, é naturalmente encontrado no solo, em plantas e madeira, e é transmitido por meio de traumas causados por espinhos, palhas, lascas de madeira, contato com vegetais em decomposição e ferimentos diretos. Além disso, arranhões ou mordidas de animais doentes também podem transmitir a infecção para seres humanos.

Esta é uma doença grave, que não tem vacina. A principal medida preventiva de controle é evitar a exposição ao fungo. O uso de luvas e roupas de manga longa ao manipular materiais provenientes do solo e de plantas, assim como o uso de calçados em ambientes rurais, é crucial. A higiene adequada no ambiente pode contribuir para reduzir a dispersão de esporos fúngicos e, consequentemente, diminuir a probabilidade de novas infecções.

É fundamental ressaltar que os animais não são culpados pela doença. Caso um animal de estimação seja diagnosticado com esporotricose, é necessário isolá-lo e seguir o tratamento recomendado por um médico veterinário.

Como parte das ações de conscientização, a Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente elaborou uma cartilha disponível no site oficial da Prefeitura, contendo informações sobre a doença, seu tratamento e medidas de prevenção. Para conhecer mais detalhes, acesse este link .

A seguir, apresentamos algumas importantes medidas recomendadas para prevenir a esporotricose:

– Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente antes e após cuidar dos animais;

– Descartar equipamentos de proteção individual (EPI) descartáveis e dejetos dos animais em sacos plásticos duplos, borrifando uma solução de hipoclorito de sódio a 1% dentro do saco plástico antes de fechá-lo;

– Higienizar o ambiente e os equipamentos usados no manejo dos animais, como luvas de raspa de couro, puçá e caixas de transporte, com desinfetantes recomendados;

– Lavar cobertores com água e sabão, além de desinfetar pratos de comida e água, bem como outros itens que tenham contato direto com animais infectados;

– Descartar corretamente os cadáveres de animais suspeitos ou confirmados, seguindo as regulamentações;

– Manter animais domiciliados, sem acesso à rua, e castrá-los para diminuir comportamentos agressivos entre os felinos;

– Lembrar que o abandono de animais é considerado maus-tratos e pode ser enquadrado como crime ambiental;

– Em caso de dúvidas, entrar em contato com a Vigilância Sanitária de Itanhaém pelo telefone (13) 3426 6706.