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Publicado em: 28/06/2024 - Última modificação: 28/06/2024 - 14:13
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Itanhaém: Passeio náutico pelas ilhas, um mar de descobertas para o turismo

DESTINO TURÍSTICO - Em alto mar, a ótima visibilidade das águas e a rica vida marinha proporcionam experiências inesquecíveis aos mergulhadores, que podem observar diversos tipos de peixes, corais e até mesmo naufrágios



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Com suas belas praias, rica história, rios navegáveis e ilhas paradisíacas, Itanhaém se destaca como um destino completo para quem busca experiências memoráveis. Seja para relaxar na praia, praticar esportes náuticos, explorar a natureza exuberante ou mergulhar na história, a cidade oferece opções para todos os gostos.

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Neste cenário harmonioso, o município histórico se conecta com o ecoturismo e o turismo náutico, proporcionando experiências únicas aos visitantes. Em alto mar, a Laje da Conceição e as ilhas Queimada Grande e Queimada Pequena, ambas pertencentes à Unidade de Conservação de Uso Sustentável e Proteção Integral, são verdadeiros paraísos para navegantes e amantes do mergulho. A ótima visibilidade da água e a rica vida marinha proporcionam experiências inesquecíveis aos mergulhadores, que podem observar diversos tipos de peixes, corais e até mesmo naufrágios.

Para quem procura lazer e diversão em alto-mar, a cidade oferece diversas  opções de marinas e embarcações com infraestrutura completa para  uma navegação tranqüila e segura.

ILHA QUEIMADA GRANDE (ILHA DAS COBRAS) – Com seus 23 hectares e localizada a 35 km da costa continental de Itanhaém, a Ilha Queimada Grande é um verdadeiro paraíso natural. A ilha, com topografia irregular, possui uma profundidade que varia entre 08 a 45 metros, oferece aos mergulhadores uma experiência diferenciada, devido a excelente visibilidade da água, diversidade de peixes e o contato com o ambiente marinho. A localidade não possui praias, apenas costões rochosos.

Um farol automático está instalado na parte mais plana da ilha, mantido e conservado pela  Marinha do Brasil. Esta incrível ilha é reconhecida como patrimônio mundial da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e faz parte de uma Unidade de Conservação (Área de Relevante Interesse Ecológico), administrada pelo Instituto Chico Mendes. É proibido o desembarque na Ilha, devido à legislação e a presença da Jararaca-ilhoa (Bothrops insularis), serpente altamente venenosa. A denominação “Queimada Grande” tem origem no fato de, no passado, eventuais visitantes (sobretudo pescadores da região) atearem fogo na vegetação costeira para afugentar as serpentes e então poder desembarcar em terra firme.

Três parceis estão localizados ao redor da ilha: Parcel do João Ilhéu (Sul), Parcel do Sudeste (Sudeste) e Saco das Bananas (Sudoeste). A Ilha Queimada Grande é ponto para mergulhadores devido à ótima visibilidade da água em seu entorno, bem como a possibilidade de ver os destroços dos navios ali naufragados, o cargueiro Tocantins, o navio mercante Rio Negro e o navio Araponga.

ILHA QUEIMADA PEQUENA (ILHA DA QUEIMADINHA) – Situada a uma distância de 22 km da costa são duas formações rochosas, a Ilhota das Gaivotas (rochas planas, situadas a leste) e a Ilha Queimada Pequena (montanha rochosa coberta com vegetação situada ao sul), tendo entre elas um canal de cerca de dez metros de largura por oito de profundidade. Encontra-se grande variedade de peixes coloridos. Ao redor da laje a profundidade é de cerca de 11m.

A Ilha Queimada Pequena é um grande viveiro de aves marinhas que ali aportam para procriarem. Na zona primitiva (raio de 1 km da ilha) é proibida qualquer atividade de mergulho ou pesca e também é proibido o desembarque na ilha, pois está inserida em várias Unidades de Conservação. É permitida a navegação, desde que a embarcação não comporte petrechos utilizados nas atividades de pesca.

A Ilha pode ser alcançada de barco comum tendo em média um tempo de uma hora de percurso. Durante o trajeto de acesso à ilha, golfinhos e peixes-voadores oferecem espetáculo à parte.

LAJE DA CONCEIÇÃO – Está distante da costa continental itanhaense a 18 km. É uma laje de formação rochosa, possui farol de balizamento marítimo para orientar as embarcações.e o acesso para a Laje está condicionado à permissão da Marinha. As águas ao redor são limpas e de grande profundidade. A Laje da Conceição foi assim denominada por pertencer a então Vila de Nossa Senhora da Conceição. Local de parada e descanso para as aves migratórias.

VOCÊ SABIA? – Ao redor da Ilha Queimada Grande, três navios repousam no fundo do mar, testemunhas silenciosas da história da navegação na região: O navio mercante Rio Negro, totalmente desmantelado, com partes dos destroços espalhados próximo a ilha, naufragou em 1893.

O cargueiro Tocantins foi a pique em 1933, após colidir-se com os rochedos da ilha. Seus destroços podem ser avistados a uma distância entre 6 e 8 metros de profundidade, atraindo  adeptos da atividade de mergulho que desejam explorar seus compartimentos e conhecer um pouco da história marítima da região.

O navio Araponga naufragou em 1943 após colidir com o cargueiro Vênus, e seus destroços estão a 32m de profundidade.

CARTILHA – NAVEGUE COM RESPONSABILIDADE –Com seus rios navegáveis e ilhas paradisíacas, Itanhaém se destaca como um destino imperdível para os amantes do turismo náutico e da pesca. No entanto, para garantir a preservação ambiental e a segurança de todos, é fundamental que a exploração desses locais seja feita de forma responsável e consciente.

Pensando nisso, a Secretaria Municipal de Turismo elaborou uma cartilha baseada na legislação, contendo informações e recomendações sobre o que pode e o que não pode ser feito em cada localidade. O documento, disponível no site oficial da Prefeitura, neste link, é um guia essencial para quem deseja aproveitar ao máximo as belezas naturais de Itanhaém sem causar impactos negativos ao meio ambiente.

O documento contém informações sobre os locais cujos são permitidas as práticas do turismo náutico e de pesca no mar, ilhas, lajes, parcéis e nos rios, e, instruções do que é permitido nas atividades de mergulho, velocidade das embarcações, desembarque nas ilhas, radioamadorismo, esporte de aventura, entre outros. O estudo para elaboração desta cartilha foi feito por técnicos da Secretaria de Turismo e revisado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO) junto a Área de Proteção Ambiental Marinha Litoral Centro (APA Marinha Litoral Centro).


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