Julho Amarelo: saúde realiza campanha de prevenção às hepatites virais

CONSCIENTIZAÇÃO - As ações são promovidas pela USF Savoy, o Programa Municipal de IST/Aids, o CINI e o CAPS AD

Julho Amarelo é o mês de conscientização sobre as hepatites virais e a Prefeitura de Itanhaém, por meio da Secretaria de Saúde, vai organizar diversas atividades sobre a importância da orientação e prevenção do diagnóstico e do tratamento das hepatites B e C.

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Na sexta-feira (5), das 10 às 15 horas, a Unidade de Saúde da Família (USF) do Savoy realizará diversas ações de vacinação, teste rápido, além de conscientização sobre as hepatites virais e orientações sobre sinais e sintomas. A ação ocorrerá no Instituto Bodeguita, localizado na Avenida José Batista Campos, 1458, Cidade Anchieta.

O Programa Municipal de IST/Aids, juntamente com o Centro de Infectologia de Itanhaém (CINI) e o CAPS AD, organizará, no dia 26 de julho, das 8 às 11 horas e depois das 13 às 15 horas, uma palestra sobre prevenção às IST/Aids e Hepatites Virais, TR HCV e HBSAG, no prédio do CAPS AD, localizado na Rua Mario Gimenes, nº 300, Sabaúna.

No local também haverá testagem das hepatites virais B e C e distribuição de preservativos e aconselhamento individual.

Além desta ação, nos dias 24 e 31 de julho, das 13 às 16 horas, serão realizadas testagens gratuitas para a população na clínica localizada na Avenida Condessa de Vimieiros, 547, Centro.

JULHO AMARELO – A campanha “Julho Amarelo” foi instituída no Brasil pela Lei nº 13.802/2019 e tem por finalidade reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais.

HEPATITE – A hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns medicamentos, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas.

Nem sempre a doença apresenta sintomas, mas quando aparecem, estes se manifestam na forma de cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

As hepatites virais podem ser transmitidas pelo contágio fecal-oral, especialmente em locais com condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos; pela relação sexual desprotegida; pelo contato com sangue contaminado, através do compartilhamento de seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos perfuro-cortantes; da mãe para o filho durante a gravidez (transmissão vertical), e por meio de transfusão de sangue ou hemoderivados.

O contágio via transfusão de sangue já foi muito comum no passado, mas, atualmente é considerado raro, tendo em vista o maior controle e a melhoria das tecnologias de triagem de doadores, além da utilização de sistemas de controle de qualidade mais eficientes.

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