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Publicado em: 22/01/2025 - Última modificação: 22/01/2025 - 11:50
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Prefeitura realiza aplicação de inseticida contra bicho-de-pé em aldeia no Coronel

PREVENÇÃO - A ação foi promovida pela Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD) de São Vicente. Ao todo, serão realizadas quatro aplicações, com intervalos de 15 dias



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Os desinsetizadores e agentes de endemias da Prefeitura de Itanhaém realizaram nesta terça-feira (21) a aplicação de inseticidas na aldeia indígena ka’aguy Mirim, localizada na rua Cavussu, Jardim Coronel, com o objetivo de combater o foco do parasita do bicho-de pé.

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A operação contou com participação de todos os agentes. Primeiramente, a equipe da atenção básica realizou um atendimento aos moradores contaminados com o bicho-de-pé, oferecendo ivermectina para combater os parasitas. Em seguida, os agentes iniciaram a aplicação dos inseticidas em toda a aldeia.

A ação foi promovida pela Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD) de São Vicente. Esta foi a segunda aplicação realizada na aldeia indígena ka’aguy Mirim neste ano. A primeira ocorreu no dia sete de janeiro. Ao todo, serão realizadas quatro aplicações, com intervalos de 15 dias. A aplicação só não será realizada em caso de chuva, pois se a areia estiver úmida o inseticida perde o efeito desejado.

“Munícipes que identificarem a presença de bicho-de-pé devem procurar uma Unidade de Saúde da Família para a retirada adequada. A remoção feita em casa, de forma inadequada, pode causar complicações, como infecções e o risco de contrair doenças, como o tétano”, orientou a Coordenadora do Setor de Combate a Endemias, Marinês Adão.

BICHO-DE-PÉ- É a menor pulga que se conhece. O inseto adulto mede um milímetro e possui coloração marrom avermelhada. O nome científico é Tunga Penetrans. Os adultos e as larvas são de vida livre e vivem em locais que possuem solos arenosos, secos, quentes e área peridomiciliar.

As fêmeas do inseto, depois de fecundadas, procuram um hospedeiro, que pode ser uma pessoa ou outros mamíferos, perfurando-lhe a pele. A fêmea grávida, que pode produzir até 200 ovos no período entre 7 e 10 dias, alimenta-se do sangue do hospedeiro e começa a expandir seu abdome podendo chegar ao tamanho de uma ervilha.

 A partir daí os ovos são expelidos e chegam ao solo. Após este processo a fêmea morre e cai no solo, porém, os ovos surgem e as larvas tornam-se adultas reiniciando o ciclo em três semanas.


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