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Publicado em: 21/03/2025 - Última modificação: 21/03/2025 - 16:27
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Dia Internacional da Síndrome de Down: Promovendo a Inclusão e o Respeito às Diferenças

DIAGNÓSTICO NÃO É DESTINO - O estímulo à autonomia e inclusão faz toda a diferença no aprendizado das pessoas com Síndrome de Down



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Hoje é um dia para celebrar a inclusão, o respeito e as oportunidades para todas as pessoas com Síndrome de Down. Em Itanhaém, a rede municipal de ensino conta com 45 alunos, todos inseridos na perspectiva da inclusão, garantindo o direito a uma educação de qualidade.

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A Síndrome de Down é uma condição genética que afeta a 21ª par de cromossomos, resultando em características físicas e cognitivas específicas. Contudo, as pessoas com a síndrome são tão diversas quanto qualquer outra pessoa, com habilidades e potencialidades únicas, que merecem ser reconhecidas e valorizadas.

Entre essas histórias inspiradoras no Município, está a de Nathan Martins Santos, aluno do 6º ano da E.M. Bernardino de Souza Pereira. Nascido em São Paulo, ele cursou o Ensino Fundamental I na E.M. Profª Maria da Penha Corrêa Sanches e, agora, inicia uma nova etapa em sua jornada escolar.

UM ACOLHIMENTO QUE FAZ A DIFERENÇA – Nathan foi recebido com carinho em sua nova escola. Embora seja não verbal, ele expressa suas vontades por meio de um tablet e conta com o apoio dos colegas e da profissional de apoio para ter suas necessidades atendidas. A professora de Matemática, Jurema do Carmo Silva, destaca sua participação ativa em sala de aula: “Ele tem seu caderno e realiza todas as atividades adaptadas, que são preparadas de forma lúdica para facilitar sua compreensão. Nathan adora as aulas de Matemática e todos os dias estuda com dedicação.”

A inclusão de alunos com deficiência na rede municipal vai além da estrutura física. Os profissionais são capacitados para garantir um ambiente de aprendizado acessível. A profissional volante de apoio da Unidade, Dione Pires, explica que a Secretaria de Educação deu treinamento para que elas pudessem auxiliar as crianças com necessidades especiais e eliminar qualquer barreira na sala de aula, prestando ajuda na acessibilidade, locomoção, higiene pessoal ou mesmo, na alimentação, quando é necessário. Atualmente a Prefeitura conta com 160 profissionais de apoio.

A assessora pedagógica, Roberta Gianotti Pereira, afirma que todas as atividades são planejadas de acordo com o plano adaptado de cada estudante. “Isso permite que o aluno participe ativamente do processo de aprendizagem, possibilitando a utilização de diversas estratégias de ensino”, disse a assessora.

UMA ROTINA CHEIA DE ESTÍMULOS E OPORTUNIDADES – Desde o diagnóstico da Síndrome de Down, descoberto no quarto mês de gestação, a família de Nathan sempre buscou oferecer o melhor para ele. “Sempre o estimulamos e permitimos que ele participe de tudo o que tem vontade”, conta a mãe Denilce Martins Santos.

Nathan também tem autismo e mantém uma rotina intensa, com atendimentos na Apae, terapia e acompanhamento em uma entidade particular. Ele já participou de vários programas da Prefeitura, como por exemplo, a Equoterapia e as aulas de surf, e em breve iniciará as aulas de natação, no Complexo Aquático Harry Forssell, na CMTECE.

Além disso, Nathan faz acompanhamento neurológico com o Dr. Lino Lopes, no Centro Municipal de Reabilitação (CMR), que oferece acompanhamento especializado para garantir o bem-estar e o desenvolvimento de cada indivíduo. Esse trabalho conjunto entre a Educação e o CMR proporciona uma abordagem integral, fundamental para o processo de inclusão.

Em sala de aula, Nathan é querido pelos colegas, que o descrevem como uma criança tranquila, que adora a hora do intervalo – tanto que sempre reluta ao voltar para a sala depois da recreação.

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UM COMPROMISSO DE TODOS – Na rede municipal de Itanhaém, os alunos com Síndrome de Down contam com suporte tanto no Ensino Regular quanto no Atendimento Educacional Especializado (AEE), realizado no contraturno escolar para auxiliar no desenvolvimento das crianças.

A história de Nathan mostra que diagnóstico não é destino, e que um número de cromossomos não determina disposição e nem capacidade. Com apoio da família, da escola e de profissionais dedicados, cada criança pode trilhar seu próprio caminho e alcançar o seu potencial.

Seguimos comprometidos em construir uma cidade mais acessível, acolhedora e igualitária, onde todas as crianças tenham a oportunidade de crescer, aprender e realizar sonhos.


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