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O amor além da vida: Dona Bete transforma dor em solidariedade
HOMENAGEM - Uma história que virou exemplo de superação, generosidade e amor ao próximo

A maternidade é um amor que não conhece limites, nem mesmo os impostos pela ausência ou pela dor de uma injustiça. A história de Abia Bernadete Vegas, a querida Dona Bete, mãe da saudosa fonoaudióloga Paula Vegas, é um retrato desse amor. Depois de perder a filha em 2010, Dona Bete escolheu transformar a dor em algo maior: seguiu adiante com o trabalho social que Paula tanto amava.
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Paula foi uma profissional dedicada, atuava na Secretaria de Saúde de Itanhaém e coordenava o programa municipal de aleitamento materno. Também mantinha um consultório onde, com frequência, atendia gratuitamente quem não podia pagar. Sua trajetória era marcada por empatia, profissionalismo e generosidade.
O que poderia ter sido o fim de uma história tornou-se um novo começo. Dona Bete decidiu que a memória da filha seria lembrada pelo que ela representava: amor, solidariedade e esperança.
“Foi um presente ser mãe da Paula. Ela era luz onde chegava”, conta Dona Bete. “Hoje, essa luz continua acesa em cada canto da nossa casa e em cada gesto solidário que realizamos com apoio de tantos amigos”.
Paula era a caçula. Muito próxima da mãe, desistiu do sonho de cursar Medicina para ficar perto dos pais. Tinha um olhar atento aos mais vulneráveis e um carinho imenso pelas crianças, a quem tratava como se fossem suas. “Ela chegava em casa contando as histórias das pessoas que encontrava. E sempre pedia para a gente separar alguma coisa que pudesse ajudar alguém”, lembra a mãe.
Depois de cinco anos imersa na dor e enfrentando problemas de saúde, Dona Bete reencontrou um caminho. Foi durante um curso de Ciência e Espiritualidade que entendeu: poderia manter Paula viva ao seguir fazendo o que ela mais gostava: amar e cuidar das pessoas.
Desde então, a data que marcou a partida de Paula ganhou um novo significado. Todos os anos, Dona Bete promove encontros sociais: doações de roupas para idosos, enxovais para gestantes, atividades com crianças, abraços e carinho. Com o apoio das filhas Mônica e Valéria, que vivem fora da cidade, e de uma rede de afeto construída ao longo dos anos, ela segue espalhando o legado da filha.
Na casa, Paula está em todos os detalhes: no quadro pintado pela mãe com incentivo da filha, no mural de fotos, nos álbuns que guardam suas memórias. Mas, acima de tudo, Paula vive nos gestos de solidariedade que se multiplicam por Itanhaém — impulsionados pelo amor de uma mãe que transformou o luto em ação.
Se Paula foi puro amor, é porque veio do amor maior de Dona Bete — um amor que nem a ausência foi capaz de calar. O verdadeiro “Amor de Mãe”.
Palavras-chave: dia das mães
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