16 ouros, 17 pratas e 29 bronzes compõem quadro de medalhas de alunos na OBA

OLIMPÍADA - Tornou-se tradição a participação dos estudantes de Itanhaém na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica; prova amplia o conhecimento dos alunos sobre o universo da ciência

Em Itanhaém já se tornou tradição para os estudantes da rede municipal e estadual a participação na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), um concurso que amplia as habilidades e o conhecimento acerca dos planetas, das galáxias, do sistema solar e de outras curiosidades que envolvem o universo da ciência durante prova que rendeu a Cidade um quadro com 62 medalhas, sendo 16 ouros, 17 pratas e 29 bronzes.

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“É a primeira vez que participo desta olimpíada. Eu me preparei porque gosto bastante de astronomia, sempre adorei ler livros de ficção científica. No ano passado, quando eu estudava na escola estadual, não consegui fazer a prova. Ainda não caiu a ficha que ganhei a medalha de ouro. É incrível”, conta a estudante Raphaela Souza Ramos Soares, de 13 anos, do 7º ano, da Escola Municipal Bernardino de Souza Pereira. “Desde que peguei firme nos livros, já li mais de 70 histórias. Pensei em seguir carreira em astronomia, mas estou na dúvida, quero ser juíza”.

A pontuação é baseada exclusivamente no desempenho do estudante por intermédio de exame aplicado em maio nas escolas públicas e privadas em todo o país. As questões foram constituídas por prova prática com conteúdos compatíveis aos materiais didáticos da unidade, abordando as disciplinas de Geografia, Ciências e Matemática.

Para conquistar o tão desejado ouro, o aluno João Carlos Emanuel Barbosa Rios de Carvalho, de 14 anos, do 7º ano, também da Escola Municipal Bernardino de Souza Pereira, dedicou parte do tempo para os estudos. Na escola ou em casa, o assunto era o mesmo: Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica. Ele acredita que a competição desafia e motiva os estudantes para novos conhecimentos.

“Quando não tenho nada para fazer, o meu passatempo predileto é estudar. É importante este tipo de competição porque nos incentiva a aumentar o conhecimento. Fiz muitos amigos desde que me mudei do estado de Minas Gerais para São Paulo, mais precisamente para Itanhaém”, ressalta Emanuel, que pensa em engenharia como primeira opção para a universidade. “As pessoas precisam compreender o poder dos estudos. Ele é imprescindível para o futuro”.

Outra jovem que está feliz da vida com o resultado da olimpíada é Júlia Porfírio Xavier dos Santos, de 12 anos, do 6º ano. “A escola é um lugar ótimo porque os professores sabem explicar a matéria de um jeito que a gente entenda”. Ansiosa para compartilhar com a família a novidade, ela faz questão de mandar uma mensagem: “certa vez uma pessoa me disse que sabia de tudo e por isso não precisaria mais estudar. Mal sabe ela que o conhecimento deve ser atualizado, ninguém sabe o suficiente para encerrar os estudos. Aprendemos algo novo todos os dias”.

OBA – A Olimpíada tem o objetivo de fazer com que jovens se interessem pela astronomia, astronáutica e ciências, promovendo a difusão dos conhecimentos básicos de uma forma lúdica e cooperativa. A OBA é coordenada por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB).

Confira a tabela com os alunos medalhistas:

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