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Publicado em: 03/07/2019 - Última modificação: 16/11/2020 - 11:28
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80% dos focos de dengue estão nas casas; agentes ainda encontram resistência

COOPERAÇÃO - A conscientização, unida à prática das informações preventivas, é imprescindível para que o combate seja eficiente



A vistoria domiciliar realizada pelos agentes é uma das medidas preventivas para eliminar os focos e combater a proliferação do mosquito

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Você sabia que o Aedes Aegypti é doméstico e cerca de 80% dos focos são encontrados dentro das residências? Os dados foram apontados pelo governo estadual em 2018, e declaram que a despreocupação popular e o descuido para com os potenciais criadouros do mosquito no quintal da residência resultam no contágio da doença em familiares e vizinhos. Portanto, vale frisar que a conscientização, unida à prática das informações preventivas, é imprescindível para que o combate seja verdadeiramente eficiente.

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Outro levantamento, só que da Secretaria Municipal de Saúde, mostrou que 58% das pessoas não autorizam a entrada dos Agentes de Controle de Endemias (ACEs) nas residências, o que impossibilita a realização da vistoria domiciliar, que é uma das medidas preventivas – mais eficientes – de busca dos focos e combate à proliferação do mosquito em vasos de plantas, ralos, pneus, garrafas, potes e baldes que se encontram nos quintais. Para que o combate ao mosquito seja eficaz, é necessária a participação efetiva da população.

A coordenadora do setor de Controle de Endemias, Marinês Adão, explica que: “as recusas acontecem muito pelo medo de receber dentro de casa um desconhecido e ser assaltado ou violentado de alguma forma. Entretanto, é importante que caso o munícipe tenha esse receio, tome as medidas de confirmação das informações do agente que solicita realizar a ação na residência”. Recomenda-se verificar se o agente está devidamente identificado, com crachá e uniforme.

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Se for o caso, aconselha-se até que se entre em contato pelo telefone do Controle de Endemias: (13) 3422-1944 para averiguar a veracidade do nome do funcionário, registro de cadastro (RC) e qual bairro aquele agente foi enviado para realizar a ação em campo. Caso haja suspeita da existência de foco do mosquito em residências ou terrenos vizinhos, basta denunciar pelo mesmo telefone.

“Outro fator que influencia o surgimento de novos casos de dengue é a questão de Itanhaém ser turística e ter uma grande quantidade de casas que são de veraneio e ficam fechadas durante quase todo o ano”, completa a coordenadora. Dentre os cuidados gerais que podem ser tomados como prevenção, recomenda-se o uso de telas em janelas e portas e o uso de repelentes nas áreas expostas do corpo.

RÁPIDO DIAGNÓSTICO

Anteriormente, quando surgia um caso suspeito de dengue, o exame diagnóstico era enviado ao Instituto Adolpho Lutz para análise, o que demandava um período de cerca de 30 dias para disponibilidade do resultado. Atualmente, o Município aderiu ao teste rápido de diagnóstico de dengue – o antígeno NS1, que confirma em poucos dias a existência ou não do vírus no sangue do paciente com suspeita.

O teste rápido era exclusivo aos grupos de risco – pessoas que possuem relação com baixa imunidade: paciente em estado grave na sala de emergência da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Itanhaém; pacientes na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Regional de Itanhaém (HRI); bebês, crianças, gestantes e idosos. Contudo, ao apresentar pelo menos 3 sintomas da doença, o paciente já é submetido ao teste.


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