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Publicado em: 12/06/2017 - Última modificação: 16/11/2020 - 13:26
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Amar não tem idade, não tem fronteiras…

DIA DOS NAMORADOS - Eles estão juntos há 53 anos; casal não dispensa o rótulo da data mais romântica do ano, celebrada nesta segunda-feira (12)



“As mãos ainda suam, o coração ainda palpita na mesma frequência de antes”, diz Nelson sobre a esposa

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Sabe aquele ditado que diz: ‘só o tempo dirá’. Só ele é capaz de revelar o verdadeiro amor, às vezes intrínseco nas palavras, na simplicidade de um olhar ou na cumplicidade de um sorriso. Como na letra da canção “Love is in the air”, o amor está sempre no ar na vida dos enamorados José Nelson dos Reis, de 73 anos, e Conceição Colla dos Reis, de 70, há pelo menos cinco décadas. O casal não dispensa o rótulo da data mais romântica do ano, o Dia dos Namorados – comemorado nesta segunda-feira (12). “É como se fosse a primeira vez. Minha paixão por ela só aumenta com o passar dos anos”, diz Nelson.

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#DiadosNamorados - O amor pode estar intrínseco em pequenos detalhes. Às vezes na simplicidade de um olhar, às vezes na cumplicidade de um sorriso

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Ao contrário do que se imagina, foi amor à primeira vista. Começou por um interesse singelo na adolescência, aos 15 anos, quando Conceição se mudou para uma casa em frente à de Nelson, em São José dos Campos. Ele foi rápido, mas a jovem não queria conversa, pelo menos fingia bem o sentimento. “Paquerava, mas eu nem ligava, porém quando ele começou a conversar com uma prima minha fiquei enciumada”, lembra Conceição aos risos. “Ela não resistiu ao meu charme. Quando sentiu que eu estava desistindo, voltou atrás”, brinca Nelson.

A partir daí, a auxiliar de enfermagem e o eletricista industrial engataram um relacionamento. O namoro de seis meses logo se transformou em um casamento de 53 anos, que resultou em uma grande família, três filhos, nove netos e seis bisnetos. “Ela foi minha primeira namorada e eu fui o primeiro namorado dela”, diz Nelson. Ele conta que a ansiedade ainda é a mesma do início: “As mãos ainda suam, o coração ainda palpita na mesma frequência de antes. Seu jeito calmo e manso acendeu, silenciosamente, as chamas do meu coração”.

Em 1992, o casal comprou uma residência em Itanhaém, mas mora na Cidade litorânea há apenas seis anos. Gostam de curtir juntos o tempo livre. Quando não estão nas aulas de teclado da Casa da Música, aproveitam para caminhar pela orla ou viajar pelo Brasil. “Com ela, passeio por todos os lugares. Fomos para Caldas Novas (GO) e diferentes estados de São Paulo. Quero continuar nossas aventuras por muitos anos porque sem ela a vida não terá sentido”.