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Publicado em: 14/08/2017 - Última modificação: 16/11/2020 - 13:46
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Horta comunitária: projeto estimula o cultivo e o consumo saudável

SEGURANÇA ALIMENTAR - O trabalho ainda é embrionário, mas se destaca pela proposta de incorporar hábitos mais saudáveis ao prato dos moradores da Cidade



A Clínica da Alma acolhe idosos em situação de vulnerabilidade social

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Para nutrir o corpo, hábitos alimentares são essenciais porque previnem problemas como hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares. Em 2016, uma pesquisa da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel),  do Ministério da Saúde, mostrou que 60% da população brasileira está acima do peso e 18,9% com obesidade. Diante deste cenário, a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social desenvolve um projeto de segurança alimentar para incentivar a criação e o cultivo de hortas comunitárias em entidades sociais da Cidade.

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Horta comunitária

O trabalho ainda é embrionário, mas se destaca por ser uma tarefa que tem como proposta incorporar ao prato dos moradores da Cidade hábitos mais saudáveis como o consumo de verduras, de hortaliças e de legumes. A Clínica da Alma, instituição que acolhe idosos em situação de vulnerabilidade social, é uma das beneficiadas pelo projeto. A terceira idade põe a mão na areia e aprende na prática sobre os nutrientes apresentados em cada alimento cultivado, livre de agrotóxico. “Eles já colheram alface e estão animados para a próxima remessa. Fico muito contente em acompanhar a emoção durante o manejo dos alimentos”, conta a presidente da entidade, Nadir Ferreira Alves.

No Posto de Atendimento e Assistência Social (PAAS) do América, a horta será cultivada por comunidades da região. “O objetivo é apresentar uma alimentação de qualidade para que essas pessoas tenham condições de ter acesso a uma comida nutritiva. Elas, as famílias, serão responsáveis por cuidar do plantio”, conta a coordenadora de Segurança Alimentar da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Simone Faya.

O trabalho também está presente na Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), no Oásis. No local, há um ambiente para promover o relacionamento verde e familiarizar o plantio de sementes junto aos estudantes de 5 a 16 anos, que participam das oficinas no contraturno escolar.

A Casa da Mulher, no bairro do Oásis, também receberá plantas medicinais e hortaliças. “Teremos ervas medicinais com propriedades antiespasmódicas e calmantes para aliviar cólicas menstruais”, conta Simone, que está à frente das ações desde o início, em abril. Graduais, as atividades estão sendo desenvolvidas aos poucos, com a proposta de integrar e estimular ideias. “Queremos que todos façam disto um hábito saudável”.

SEGURANÇA ALIMENTAR – O termo é um conjunto de atuações que consiste na realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade. Em Itanhaém, umas das ações é a distribuição do leite, um programa do Estado de São Paulo, além dos trabalhos realizados no Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) e no Posto de Atendimento e Assistência Social (PAAS), com entidades conveniadas ao serviço social.


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