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Publicado em: 03/04/2018 - Última modificação: 16/11/2020 - 13:08
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Alunos de escola no Sion aprendem sobre preservação do patrimônio público

EDUCAÇÃO - Ação na EM Maria Aparecida Soares Amêndola teve o intuito de conscientizar os alunos e a comunidade sobre o tema



Atividades foram muito além da lousa e giz, papel e caneta

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Cuidar do que é nosso. Essa é a ideia principal dos alunos da EM Maria Aparecida Soares Amêndola, localizada no bairro Nossa Senhora do Sion. Com o intuito de afastar o vandalismo e conscientizar as pessoas – não apenas os jovens, mas também a comunidade -, ensinamentos sobre preservação do patrimônio público têm sido passados em sala de aula.

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As atividades foram muito além da lousa e giz, papel e caneta. Por exemplo, Hanna Waleska, de 12 anos, e Idalita Aparecida, de 11, participaram de um teatro, interpretando personagens que eram “comadres” uma da outra. “Gostamos muito da peça. Fizemos um roteiro e depois fomos improvisando porque deu branco”, disse Hanna, cuja personagem falava sobre como evitar o desperdício de água. “Os professores foram comunicativos conosco, deram bastante atenção”, completou Idalita.

“Fizemos rodas de conversa, debates, concurso de frases sobre o tema. Com este trabalho, conseguimos passar para eles que todos nós temos responsabilidade pelo ambiente em que vivemos”, disse a assessora pedagógica Alessandra Aparecida Sales Cavalcante, de 44 anos.

Ao final da programação, houve uma caminhada para chamar a atenção da comunidade. Quem gostou bastante foi Geovani Moreira, de 12 anos, aluno do 6º ano. “A gente andou até a igreja. Meus colegas tocaram alguns instrumentos que são utilizados na fanfarra para chamar a atenção. Foi muito divertido”, disse ele, que costuma tocar teclado, mas na ocasião foi apenas se divertindo com os demais.

Nas últimas semanas, foram apresentados vídeos didáticos sobre o tema. “É bom ver os exemplos de outros lugares e como essa questão foi tratada. Nada é ‘gratuito’, tudo o que tem na escola é patrimônio nosso e os alunos precisam ter essa consciência”, disse o professor de Educação Física, Ademar Tadeu Costa dos Santos, de 40 anos.

As ações mexeram não apenas com as crianças, mas com aqueles que moram nas redondezas. É o caso de Natália dos Santos Lopes, de 30 anos, que é mãe dos gêmeos Guilherme e Eduardo, de 12. Ela estudou no próprio local até a 7ª série, hoje o 8º ano. “A escola era bem simples na época que eu estudava, e foi crescendo ao longo dos anos. Essa escola é uma esperança de que os jovens tenham algo de bom para o seu futuro, que não entrem na criminalidade”.


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