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Publicado em: 08/03/2019 - Última modificação: 16/11/2020 - 11:56
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Elas fazem a diferença, são mulheres que transformam vidas

DIA DA MULHER - À frente de associações e entidades sociais, elas têm nas mãos o poder de mudar: e mudam mesmo



Conheça um pouco dos desafios de Nadir, Margareth, Ana Paula, Dirce e Antônia, mulheres guerreiras que dedicam parte de sua vida para projetos sociais

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Os desafios são diferentes, mas as lutas acabam sendo as mesmas: Nadir, Margareth, Ana Paula,Dirce e Antônia. O que elas têm em comum? A coragem de arregaçar as mangas e transformar a vida de muitos que cruzam seus caminhos. Usam o conhecimento para ensinar, a criatividade para alegrar e reúnem esforços para fazer a diferença. À frente de associações e entidades sociais, elas têm nas mãos o poder de mudar: e mudam mesmo. No Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, nada melhor do que conhecer um pouco das batalhas dessas guerreiras que não perdem a pose até nos maiores obstáculos.

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Há mais de 11 anos, o amor nutre de esperança e solidariedade os acolhidos na Clínica da Alma. Uma resposta imediata aos idosos que se enchem de ternura, pois muitas vezes têm no coração feridas do passado. É aí que dona Nadir Ferreira Alves entra em campo: “Comecei como voluntária na UPA. Depois, abri as portas da minha casa para receber pessoas que eram abandonadas”. Ela decidiu fazer de sua casa o lar de muitos idosos. E não foi difícil, foi dificílimo: “Em alguns momentos pensei em desistir, mas sei que aqui na terra tenho uma missão. Deus nos coloca no mundo para um propósito, e este é o meu. Os idosos me chamam de mãe, eles são a minha vida”.

Na Associação Nordestina e Nortista de Itanhaém (ANNI), os trabalhos vão desde oficinas culturais e esportivas até atendimento com profissionais da área de psicologia, odontológica e medicina. A entidade existe há 20 anos, mas Margareth de Lourdes de Barros está no comando do local há 8 anos. “Iniciamos com atendimento a crianças, jovens e adolescentes. O grande passo deste trabalho foi o reconhecimento porque nós assumimos a liberdade assistida. Nossos profissionais também trabalham dentro da Fundação Casa. É uma entidade que gera no município 40 empregos, isso diretamente. Não há recompensa maior do que encontrar a felicidade no rosto deles”, diz com os olhos marejados.

Ana Paula Simões, de 40 anos, é coordenadora do Serviço de Acolhimento Institucional de Crianças e Adolescentes (SAICA), ambiente que oferece provisoriamente acolhimento a menores de idade em situação de medida de proteção, risco pessoal, social e de abandono, cujas famílias ou responsáveis encontram-se temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de cuidado.

“Hoje me considero mãe de 29 crianças e adolescente e respondo para oito escolas. Em casa tenho dois filhos. É assim que me sinto com relação aos jovens. Quem é mãe sabe que existe aquele cuidado especial, é a mesma coisa. Eles se identificam com a figura da mãe, a figura materna até pelo fato de terem seus direitos violados, perdendo a questão do carinho, do amor”, ressalta Ana.

Outra que também não deixa a peteca cair é a presidente Dirce de Souza, da Casa da Criança Lar Franciscano. A instituição atende crianças no contraturno escolar, com atividades culturais e educacionais, que acontecem durante a semana. O sonho dela é ampliar as ações do núcleo para que mais jovens tenham contato com os projetos. “Eu acompanho as crianças que já saíram e tenho vínculo familiar com todas. Sou apaixonada pela alegria delas”. E a todas as mulheres, ela manda um recado: “Acredito que todos os dias nós temos algo para mudar, algo para acrescentar. Não podemos desistir das nossas lutas porque no final tudo valerá a pena”.

Não é de hoje que praticar atividades físicas traz benefícios ao corpo e à mente. O segredo para a longevidade está relacionado a hábitos saudáveis, capazes de prevenir doenças cardiovasculares, obesidade, hipertensão arterial, osteoporose, colesterol, depressão e controlar o diabetes. Em nome da vitalidade, o grupo Vida Loty tem tornado os moradores desta região dedicados ao lazer e a qualidade de vida. “Nosso trabalho mudou a rotina de muitas pessoas. Alguns tinham depressão e até problemas de relacionamento com parentes. A minha vida hoje gira em torno deste grupo que tenho como parte da família. Sou feliz com eles”, enfatiza Antônia Alves Damaceno Nascimento.


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