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Museu Conceição de Itanhaém


Museu Conceição de Itanhaém

Importante patrimônio histórico, o Museu Conceição de Itanhaém, a antiga Casa de Câmara e Cadeia, tem suas origens no processo de colonização da antiga Vila de Nossa Senhora de Conceição. Durante a suposta data de fundação da Cidade, já estava ereta, apenas a parte inferior onde funcionava a Cadeia. Em 1561, sofreu sua primeira reforma, quando a parte superior foi construída.

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A cadeia que ainda hoje existe é um sobrado, a qual foi construída sobre as ruínas da primitiva em 1829. Por economia, ou talvez por amor às tradições, aproveitou-se as paredes então existentes da velha Cadeia – que já tornara-se também Casa da Câmara; e é por tal motivo que vemos hoje esse edifício, em desalinho completo com as outras ruas e com o pátio da Matriz de Sant’Ana, do qual ela ocupava outrora, o Centro.

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Na direção da antiga rua São Francisco, descendo as escadas do Convento, encontrava-se esta Casa de Câmara. No centro da rua, entre a Casa da Câmara e a Ladeira, erguia-se o Pelourinho. Entretanto, esse defeito é, ao ver de Benedito Calixto em seu livro “A Villa de Itanhaém”, não um defeito, mas um efeito do amor que o povo tem a essas coisas antigas.

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Se não existisse a tortuosidade da cadeia e da antiga Rua São Francisco, Benedito Calixto não teria um documento vivo que pudesse confirmar a existência e posição verdadeira, não só da antiga ermida de Nossa Senhora da Conceição, como da sua ladeira primitiva, bem como a igreja de Santa Luzia, destruída já no século XVII, situava-se onde hoje encontramos a rua João Mariano. Reformado em 1829 para abrigar a Casa de Câmara, o prédio possui um andar térreo onde funcionava a Cadeia, e no andar superior a Câmara Municipal.

Museu Conceição de Itanhaém

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Hoje, a antiga Casa de Câmara e Cadeia se tornou o Museu Conceição de Itanhaém. O local é tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat). Além da própria trajetória da estrutura, o Museu abriga itens de grande relevância para a cultura local. São diversos documentos, fotos e peças que contam um pouco sobre Itanhaém.

Outro acervo bastante conhecido é o da novela “Mulheres de Areia”, exibida entre 1973 e 1974 pela Rede Tupi, filmada em Itanhaém. Fotos, jornais e disco de vinil relembram a produção que, assim como a novela “O Espantalho” de 1977 (Rede Record), colocou a Cidade no mapa da teledramaturgia.

Funcionamento: de terça a sexta, das 9 às 17 horas; sábados e domingos, das 11 às 17 horas
Taxa de entrada: R$ 2,00 (crianças com menos de 12 anos, idosos com mais de 60 e pessoas com necessidades especiais não pagam; estudantes e professores podem apresentar carteirinha para adquirir meia-entrada)
Informações: (13) 3426-3682
Local: Praça Narciso de Andrade – Centro Histórico