Serviços
acessibilidade



Publicado em: 11/09/2017 - Última modificação: 16/11/2020 - 13:29
[email protected]

Projeto incentiva hábito da leitura em escola e alunos lançam novos livros

EDUCAÇÃO - Projeto Gostar de Ler começou em 2016 e uma sala de leitura foi criada no local



Alunos melhoraram ortografia e interpretação de textos após participarem do projeto Gostar de Ler

Compartilhar:

“A leitura é minha grande companhia. Quando me sinto sozinha ou fico entediada, é nos livros que me encontro”. Essa frase é da aluna Kawane Bernardes de Jesus, de apenas 11 anos, que só no primeiro trimestre deste ano leu 43 livros. A jovem descobriu o amor pela literatura após entrar no projeto Gostar de Ler, da Escola Municipal Professora Maria Aparecida Soares Amêndola. Por meio desta iniciativa, os alunos são incentivados a desenvolver o hábito e o gosto pela leitura.

Siga a Prefeitura de Itanhaém no Instagram e no Facebook

Kawane, por exemplo, adora os livros com um pouco de comédia e, neste ano, está desenvolvendo o hábito de escrever, que é também um objetivo do projeto. “Adoro coisas engraçadas e criativas. Ler é uma atividade muito especial e escrever também, acabo pensando em muitas histórias diferentes”, contou a estudante.

O ‘Gostar de Ler’ surgiu no ano passado, após uma ideia da Assessora Pedagógica Alessandra Aparecida Sales Cavalcante, de 44 anos. “Juntamente com os professores, comecei a pensar em como trazer os alunos para esse universo dos livros, porque estávamos percebendo que muitas crianças não tinham esse hábito. Criamos o projeto e uma nova sala de leitura, o que fez toda a diferença”, explicou a pedagoga.

O projeto já vem apresentando resultados: os alunos melhoraram a ortografia, leitura, interpretação, vocabulário, resenhas críticas e sínteses. Além disso, os estudantes conseguem produzir, escrever e ilustrar livros, por meio do ‘Escritores em Ação’, desenvolvido pelo professor de língua portuguesa, Israel Cordeiro, de 40 anos.

“Foi assim que os alunos começaram a se ver como leitores e escritores, isso trouxe autoestima. Fizemos uma tarde de autógrafos com familiares e toda a comunidade e agora os livros produzidos na escola fazem parte do acervo da biblioteca. Foi incrível”, afirmou o professor.

Israel contou ainda que o início foi muito difícil, pois as crianças achavam que não seriam capazes de escrever. “Quando todos os livros ficaram prontos, foi uma grande alegria. Existiam alunos que não liam nada e hoje se tornaram leitores vorazes. Alguns livros ficam na fila de espera aqui, como Diário de um Banana, A Culpa é das Estrelas e Zac Power”, finalizou.

Já a estudante Laura Júlia Bellon Assunção, de 12 anos, adora as obras do autor Pedro Bandeira. “Eu gosto de livros de suspense e mistério, como o Anjo da Morte. Eu até comecei a escrever um nesse estilo”, contou.

Uma das alunas que tem o seu livro como parte do acervo da biblioteca de sua escola é Stephany Lemos Silva, de 13 anos. “O meu conta a história de uma vilã e foi muito emocionante quando o vi pronto, porque é o reflexo do meu trabalho. Eu adoro ler, desde muito pequena meus pais sempre me incentivaram”, finalizou.


Palavras-chave: , , , , ,