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Após 25 anos, aposentada se emociona ao entrar no mar com o Praia Acessível
PROGRAMA - Ela é o exemplo de um público que, apesar de possuir mobilidade reduzida, pode aproveitar o mar com segurança graças ao programa estadual Praia Acessível
Sorrisos largos e brilho nos olhos estampam a felicidade de dona Antônia Maria, de 59 anos. Isso porque a costureira aposentada pôde aproveitar a praia como ela não curtia há 25 anos: com o bom e velho banho de mar. Ela é o exemplo de um público que, apesar de possuir mobilidade reduzida, pode aproveitar o mar com segurança graças ao programa estadual Praia Acessível, que está na Praia dos Pescadores, das 10 às 15 horas, até o dia 31 de março. O serviço oferece cadeiras anfíbias construídas com alumínio e pneus especiais, para que haja movimentação na areia e não afunde no mar.
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Antônia teve paralisia infantil e, mais tarde, um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Por isso, ela não possui o equilíbrio necessário para se manter em pé. A aposentada usa um aparelho que colabora com o equilíbrio, mas este não pode ser usado na água do mar, principalmente por causa das ondas. Procurando uma maneira de voltar a curtir o mar, ela soube do programa Praia Acessível, mas a descoberta foi no último dia do programa em 2018.
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Por isso, traçou uma meta: “em 2019 eu iria estar logo no primeiro dia”. Desde então, Antônia aparece na Praia dos Pescadores para se refrescar e se divertir, e ao entrar na água, não teve receio: “não tive insegurança, a sensação foi maravilhosa. Este programa deveria existir em todas as praias”, diz sobre a experiência. Acompanhando sua mãe, Ana Menezes explica a importância que o programa teve em sua vida: “desde pequena, sou muito grudada na minha mãe, mas o dia que ela entrou no mar foi o dia que eu mais a vi feliz. Então, automaticamente, minha felicidade é maior ainda, sou grata por esta oportunidade”.
Equipe
Na Praia dos Pescadores há uma estrutura com tendas e monitores da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, que está montada para atender a população. Para participar, basta levar o documento de identificação do usuário e do acompanhante e preencher um termo de responsabilidade. “Desde 2012, vemos no dia a dia a felicidade estampada no rosto dos usuários, que voltam a aproveitar o mar por meio das cadeiras adaptadas. O programa é de uma importância imensurável”, ressalta a diretora de departamento da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, Silvana Rodrigues Costa. Ela ainda explica que todos que estão lá para auxiliar os usuários são devidamente capacitados para tal serviço.
Um dos facilitadores do programa é Benigno Ferreiro Rodrigues. Ele é o responsável por levar as pessoas até a água e lá, observa o jeito de cada um: “as reações das pessoas variam de acordo com a história de cada uma, e nós acompanhamos tudo isso. Até as que não são muito positivas são importantes porque só dos usuários conseguirem superar a insegurança e tentar, já é um caminho, vale a pena”, relata. O carinho dele para com as pessoas é visível, pois Benigno conversa e brinca com cada uma, tornando aquele momento ainda mais mágico.
Palavras-chave: cadeiras anfíbias, mar, oportunidade, praia acessível
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