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Inclusão de amor e assistência: Atendimento Especializado é troca de aprendizado
ACOMPANHAMENTO - A Rede Municipal de Ensino oferece Atendimento Educacional para alunos com deficiência
Divididos em núcleos, uma sala especial acolhe olhares que se cruzam ao celebrar as pequenas conquistas. Em uma rotina de dedicação, pedagogia e carinho, o Atendimento Educacional Especializado (AEE) recebe alunos com diversas deficiências em escolas da Rede Municipal de Ensino. Davi Fortes de Souza Santos, de 6 anos, possui Síndrome de Down e frequenta o AEE desde os três anos. De lá para cá, muita coisa mudou, e a testemunha é a mãe Juliana Fortes de Oliveira Santos. “Matricular o Davi na escola foi a melhor decisão tomada. O atendimento faz toda diferença na socialização e evolução que pude notar após iniciar a vida escolar”, completa.
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A professora de educação especial Denise Rossmann Dominiske, mais conhecida como tia “Dede”, é quem acompanha o Davi. A relação de ambos vai além da sala de aula, como conta a profissional. “Acompanho ele desde pequeno, e o importante na nossa relação é o afeto e a referência que ele tem sobre mim. O atendimento oferece recursos diversificados para atender as necessidades dos alunos. Mas, além disso, criamos um laço que contribui para os aprendizados”.
No Atendimento Educacional Especializado, as crianças desenvolvem a autonomia, oralização, conhecimentos pedagógicos, além de outras habilidades. Natália Garzin é professora do AEE na EM Porfª Maria Cristina de Macedo Gomes e atende Quésia da Silva Brito Cruz, de 6 anos, e Laura Silva Pontes, de 8. A dupla é de riso fácil e adora brincar, momento no qual as alunas ganham conhecimento.
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“Complementar e suplementar os conteúdos da sala regular é um dos objetivos do atendimento. De forma lúdica, estimulamos a construção de regras, rotinas e atividades pedagógicas que as aproximam da sala de aula. A sala de AEE é mais um elemento para o desenvolvimento, já que o Município oferece recursos assistenciais, como fonoaudióloga e terapia”, argumenta Natália Garzin.
Na EM Maria Patrocina Condota, a professora Daliléia Pereira Alves é quem atende Pietro Correa Borcas Ferreira e Vitor Roberto dos Santos. Daliléia considera o AEE um serviço muito importante que deve ser feito em parceria com escola, professores da sala regular e família. “O atendimento trabalha com os alunos em consonância com o que está sendo realizado na sala regular. Por isso, a troca entre a unidade escolar e família contribui para o aprendizado deles”.
E não são somente os alunos que aprendem, a profissional conta que nesse convívio a troca de conhecimentos é recíproca. “Aprendo mais do que ensino, cada um deles tem uma coisa para contribuir na minha vida. Não é porque sou professora de educação especial que conheço tudo. Todos têm a sua particularidade e é isso o que faz a diferença no dia a dia”, comenta.
O AEE
É um serviço que identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, com objetivo de eliminar barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. Os atendimentos acontecem duas vezes por semana nos núcleos separados nas escolas municipais.
Palavras-chave: AEE, dia internacional da síndrome de down, educação
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