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Publicado em: 11/06/2019 - Última modificação: 16/11/2020 - 11:30
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Crianças e idosos compartilham momentos ao participarem de jogos

INTERAÇÃO - Os jogos aconteceram na quadra da Escola Municipal Maria Graciette Dias, no último dia 5



Ambos os times tinham algo de especial, eram compostos por alunos (do 3º e 5º ano) e pessoas da terceira idade do Grupo Conviver

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Nas arquibancadas, os gritos de guerra e a animação da torcida incentivaram jogadores dos times azul e vermelho, que deram show de talento na quadra. A partida de câmbio – esporte de vôlei adaptado – ocorreu na Escola Municipal Maria Graciette Dias, no último dia 5. Ambos os times tinham algo de especial, eram compostos por alunos (do 3º e 5º ano) e pessoas da terceira idade do Grupo Conviver.

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A ideia de realizar esse evento partiu da professora de Educação Física, Rita de Cássia Rodrigues de Oliveira, que teve o apoio da coordenação do Grupo Conviver e da direção da Escola Maria Graciette. “Tudo isso foi feito para haver uma troca de experiências, além de estabelecer um respeito mútuo entre criança e idoso. Estamos fazendo uma preparação para os jogos escolares”.

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O intuito era proporcionar uma maior interação entre as crianças e os idosos tanto na questão do exercício físico quanto na parte emocional. Para Vera Lúcia de Queiroz Baptista, integrante do Grupo Conviver, é muito gostoso trabalhar com as crianças. “Eles me abraçam. É um carinho gratuito e maravilhoso, ainda mais para quem vive sozinho e não tem isso todos os dias”.

Enquanto alguns alunos jogavam, outros ficaram encarregados de torcer pelos times. A empolgação era tanta que muitos pulavam de entusiasmo nos melhores lances. O estudante Maurício Jacomeffi, de 8 anos, não conseguiu conter a animação. “Adoro praticar esportes e, por isso, fico muito feliz quando assisto a uma partida”.

O professor de Educação Física, Anselmo da Costa, que estava ajudando a monitorar o jogo e agitando a torcida ressaltou sobre as questões de perder ou ganhar. “Não importa quem ganhou ou quem perdeu, pois o mais importante é a prática do esporte e o respeito entre os participantes”.

“No meio de tudo isso é necessário enfatizar que a gente trabalha pensando em dignidade, que as crianças entendam que hoje uma vida saudável é muito boa e que a qualidade de vida precisa ser trabalhada”, finaliza a professora Rita de Cássia.


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