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Professor se empenha em campanha para apoiar dança na Olimpíada de Paris 2024
BREAK - A possibilidade entusiasmou o instrutor que encabeça uma ação para colher assinaturas e entregá-las ao Comitê Olímpico Brasileiro
Nem em seus maiores sonhos o professor de dança Fernando Ferreira Curcio imaginava que o break dance o levaria a conhecer o mundo, menos ainda que em 2024 ela – a dança – poderia se tornar um esporte olímpico nos jogos em Paris. A possibilidade deu fôlego ao instrutor que encabeça uma campanha na Baixada Santista para colher assinaturas e entregá-las ao Comitê Olímpico Brasileiro, em Brasília, já pensando em formar b-boy e b-girls para a Olimpíada na França.
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Ao reconhecer que a dança como um esporte durante a Olimpíada da Juventude, em 2018, na Argentina, a modalidade ganhou força para estrear nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024. Por isso, os organizadores do Comitê Organizador da Olimpíada de Paris apresentaram proposta para a inclusão do break dance no evento que será realizado na França.
O Comitê Olímpico Internacional (COI) foi quem deu o aval para a modalidade entrar na disputa. Na dança há mais de 15 anos, Fernando tem pedido apoio na região. “Queremos mostrar aos integrantes do comitê brasileiro que esta modalidade, caso seja aprovada, é importante porque atrai jovens e os conecta com a cultura de rua”, ressalta. “Pretendo levá-lo – o documento – pessoalmente e mostrar que todos, quem dança e quem não dança, estão engajados com a causa”.
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PROJETO EM ITANHAÉM
A notícia também gerou animação e expectativa entre os iniciantes do break dance que praticam a atividade em Itanhaém no projeto ‘Dança em Ação’, desenvolvido com o apoio da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social. As aulas, gratuitas, ocorrem no Núcleo de Atividades Culturais e Esportivas do Guapurá durante o contraturno escolar dos alunos (6 a 17 anos), sempre as segundas, quartas e sextas. “Para frequentar as aulas, a criança terá de estar matriculada na escola e obter boas notas. Hoje, atendemos 25 estudantes”, ressalta Fernando.
Os alunos que se destacam no projeto são automaticamente selecionados para o Action Breaks Crew e o Action Dance, grupos de dança profissional da Cidade que já percorreram o mundo, passando pela Alemanha, Uruguai, Portugal e Las Vegas. O pequeno Jheferson Ray Tavares de Oliveira, de 11 anos, sempre que pode pratica o footwork (conjunto de movimentos que o b-boy faz com os pés enquanto ele está em pé ou no chão) e power moves (b-boy se move em um movimento giratório). “A dança é muito significante na minha vida. Com a possibilidade na Olimpíada, estou bem feliz”.
O mesmo sentimento é compartilhado pela aluna Kethelyn Christine Santos de Jesus, de 10 anos, da Escola Municipal Professora Silvia Regina Schiavon Marasca. “Gosto de aprender os movimentos para um dia me tornar uma dançarina profissional”.
Palavras-chave: Brasília, campeonatos, dança, jogos escolares, olimpíadas
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