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Professores e alunos produzem livro gigante para tratar de afeto e diversidade
GRANDE - A obra ‘Quero colo’ ganhou uma versão de 1,50 metro e demorou dois meses para ficar pronto
Ilustrações coloridas retratam o colo carinhoso da mãe que trabalha, da avó que faz ninar, do pai que leva para passear e dos animais que também aconchegam seus filhotes. O livro ‘Quero Colo’, de Stella Barbieri e Fernando Vilela, ganhou uma versão gigante de aproximadamente 1,50 metro, que foi produzido pelos professores e pequenos alunos da E.M Lilian Aparecida Borges Prado.
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O departamento de educação recebeu uma coleção de livros do Programa ‘Leia Para Uma Criança’ e um dos títulos era ‘Quero Colo’. A obra literária deu asas à imaginação da assessora pedagógica Aline Cristiano, que propôs para as educadoras da escola a ideia de desenvolverem um trabalho com as crianças de 2 a 5 anos. Cada educadora ficou responsável pela produção de duas páginas do livro. E a única colocação que Aline fez foi que precisava ter uma textura e não apenas pinturas ou desenhos.
Há imagens da mãe indiana, da africana, da chinesa, da indígena e, por se tratar de um livro que abrange culturas diferentes, entrelaça todos os campos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). “Como nós temos que trabalhar a africanidade com as crianças, a gente achou interessante trabalhar um livro que abrange etnias diferentes e então acabamos falando sobre as diferenças”, explicou Aline.
Entre planejar, executar e finalizar, o projeto foi concluído em dois meses. O primeiro passo começou com as professoras lendo o livro para as crianças. Os pequenos aprenderam que a história tratava de afetividade e viram que as ilustrações mostravam homens e mulheres de países diferentes e que essas pessoas também cuidam de seus filhos.
Além disso, o trabalho também aborda que o carinho e o amor não devem existir apenas entre familiares, mas em toda a sociedade. “Então trabalhamos que aqui na creche, por exemplo, ninguém é nosso filho, mas a gente também cuida deles e dos amiguinhos”, disse a professora de educação infantil Francine Zani Bosnich Roso.
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Depois entrelaçaram tudo com o que os pequenos aprenderam durante o ano sobre como usar tesoura, cola, tinta, pincel e iniciaram a parte da arte e todo o processo de construir brincando.
As crianças usaram carimbos, E.V.A, feijão, algodão, papelão, isopor, sagu, tecidos e diversos materiais, reutilizando tudo o que encontravam em casa e na escola. E assim os desenhos foram ganhando cores, formas e texturas.
Os alunos enrolaram a lã no dedinho para formar os cachos do personagem do livro, por exemplo. A educadora contou que todas as crianças colocaram a mão na massa e deixaram a sua marca no trabalho. Em outros projetos anteriores as professoras também trabalharam bastante a diversidade entre as pessoas. “Abre a mentalidade da criança, ela vê que tem essa diferença com os amigos e que isso é tão bonito quanto os outros”, afirmou Francine Zani.
Palavras-chave: Africanidade, diversidade, E.M Lilian Aparecida Borges Prado, educação, estudantes, itanhaém, livro, Prefeitura de Itanhaém, professores, projeto, quero colo
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